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Estado de Minas

Raiz dos crimes na Petrobras foi o loteamento pol�tico de cargos, afirma Moro

O magistrado ainda afirmou que apesar das medidas que vem sendo tomadas pela estatal, o risco de futuros desvios n�o est� totalmente descartado


postado em 08/12/2017 12:19 / atualizado em 08/12/2017 12:35

(foto: MARCELO CHELLO/CJPRESS/ESTADAO CONTEUDO)
(foto: MARCELO CHELLO/CJPRESS/ESTADAO CONTEUDO)

O loteamento pol�tico dos cargos da Petrobras foi o principal motivo para a corrup��o na empresa e precisa ser evitado para que n�o volte a ocorrer no futuro, disse nesta sexta-feira, o juiz da Lava-Jato S�rgio Moro, que participa do 4º Evento Petrobras de Compliance.

"A raiz dos crimes da Petrobras foi o loteamento pol�tico dos cargos da empresa, � uma hist�ria baseada em caso julgado, eles (executivos corruptos) foram nomeados para arrecadar recursos para os pol�ticos que davam sustenta��o aos seus cargos", afirmou Moro.

O magistrado ressaltou que mesmo com todas as mudan�as ocorridas na empresa, que tem investido tempo e recursos na introdu��o da cultura da governan�a e da conformidade, o risco de futuros desvios na companhia n�o est�o totalmente descartados.

O juiz disse que n�o tem porque se falar no "fim da Lava-Jato", e lembrou que o Estado do Rio de Janeiro foi um dos mais afetados pela corrup��o, que resultou na pris�o no alto escal�o.

"� um prazer estar no Rio, foi um dos Estados mais afetados pela corrup��o, principalmente pela a��o de pol�ticos inescrupulosos, mas o Rio n�o e corrup��o, � maravilhoso e vai dar a volta por cima rapidamente", afirmou Moro.

Ele aproveitou para dizer tamb�m que apesar dos v�rios crimes encontrados dentro da Petrobras, a empresa n�o � corrupta, mas sim os executivos que foram colocados por pol�ticos por motivos escusos.

"Apesar de todos os casos que passaram na minha m�o, pelos diversos executivos que foram presos, eu tenho para mim que a Petrobras n�o � sin�nimo de corrup��o, tenho certeza que os petroleiros e petroleiras n�o participaram e t�m rep�dio a isso, foi uma pequena parcela de executivos", destacou Moro.


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