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Estado de Minas

'Uma grande injusti�a', diz Maluf sobre pedido de pris�o

O parlamentar disse a seus advogados que em respeito � Corte m�xima decidiu se entregar � Pol�cia Federal nesta quarta-feira, 20


postado em 20/12/2017 11:01 / atualizado em 20/12/2017 11:37

S�o Paulo - O deputado Paulo Maluf (PP-SP) classificou a decis�o do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar prend�-lo como "uma grande injusti�a". O parlamentar disse a seus advogados que em respeito � Corte m�xima decidiu se entregar � Pol�cia Federal nesta quarta-feira, 20.

A defesa do deputado vai protocolar junto ao juiz de execu��o penal, no Distrito Federal, um pedido de domiciliar. Uma das alega��es ser� a sa�de do deputado, que fez radioterapia recentemente, j� teve c�ncer de pr�stata e passou por opera��o em 1997.

Em 2005, Maluf ficou preso por 41 dias na PF, em S�o Paulo, no in�cio da mesma investiga��o que o condenou e o levou � pris�o nesta quarta-feira.

O deputado e ex-prefeito de S�o Paulo (1993-1996) foi condenado pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal a uma pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias pelo crime de lavagem de dinheiro. A condena��o foi imposta a Maluf no dia 23 de maio, mas ainda estava sob pend�ncia de embargos infringentes na a��o penal 863.

Nesta ter�a-feira, 19, Fachin argumentou que o plen�rio do STF, ao julgar uma quest�o de ordem no processo do mensal�o, firmou o entendimento de que cabe ao relator da a��o penal origin�ria analisar monocraticamente a admissibilidade dos embargos infringentes opostos em face de decis�es condenat�rias. Dessa forma, determinou a pris�o em regime fechado, que deveria ser cumprida imediatamente pelo deputado.

Defesa


"Saiu o resultado do Fachin ontem (ter�a)", disse, em nota, O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, que defende Maluf. "Mesmo sendo uma decis�o teratol�gica, descumprindo toda a jurisprud�ncia do Supremo Tribunal, o Dr. Paulo disse que gostaria de imediatamente se entregar, que ele � um deputado federal que n�o teria nenhum sentido ele n�o cumprir uma decis�o do Supremo", escreveu.

"Eu disse a ele que n�o tinha ainda sequer a documenta��o para isso, que o ideal seria esperar um recurso que estamos entrando no Supremo, mas ele fez absoluta quest�o de se entregar imediatamente", concluiu o advogado.


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