O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que n�o concorda com o emprego das For�as Armadas em Porto Alegre, como refor�o � seguran�a da cidade, no dia 24 de janeiro, durante o julgamento do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
"N�o cabe � Prefeitura de Porto Alegre solicitar o emprego de For�as Armadas. Somente ao governo do Estado, e se houver perda de controle, o que n�o � o caso", declarou o ministro, acrescentando: "tampouco acho que haver� necessidade".
Jungmann argumentou que a Pol�cia Militar de Porto Alegre "� muito bem preparada e equipada e sabe agir (em casos de dist�rbio)". Ele avaliou que "est�o maximizando esta situa��o". Jungmann avisou ainda que, ser� contra caso haja um novo pedido de emprego das tropas federais em Porto Alegre.
Lula, que ser� julgado no Tribunal Federal Regional da 4ª Regi�o, j� foi condenado em primeira inst�ncia a nove anos e seis meses de pris�o por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guaruj�. Se a condena��o for confirmada, o petista pode ser impedido de disputar a elei��o presidencial deste ano.
De acordo com nota divulgada pelo prefeito tucano, l�deres pol�ticos convocaram uma "invas�o" em Porto Alegre. Ele utilizou esta justificativa para defender a necessidade de refor�o militar para "preservar a integridade dos cidad�os e do patrim�nio coletivo".
Ao se declarar contra o envio de tropas do Ex�rcito na capital ga�cha, Jungmann insistiu que o pedido preventivo n�o encontra nenhum amparo legal.
"Sen�o, poder�amos ter prefeito dos seis mil munic�pios pedindo a mesma coisa, em caso de problemas em suas cidades", observou.