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Estado de Minas

Ex�rcito teme 'politiza��o' de pedidos de ajuda em ano eleitoral


postado em 08/01/2018 08:07 / atualizado em 08/01/2018 08:20

Bras�lia - A c�pula das For�as Armadas teme a "politiza��o" dos pedidos de socorro para refor�ar a seguran�a p�blica nos Estados durante as elei��es deste ano. Os militares consideraram o pedido feito na semana pelo prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan J�nior (PSDB), de apoio durante o julgamento do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, no dia 24, uma "banaliza��o" do uso das tropas.

O petista ter� seu recurso julgado pela 8.ª Turma Criminal do Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF-4). Movimentos sociais prometem realizar atos em defesa do ex-presidente e h� tamb�m articula��o de manifesta��es contra Lula. Marchezan alegou que h� uma "invas�o" em Porto Alegre. O ex-presidente foi condenado pelo juiz S�rgio Moro, da Lava Jato, a 9 anos e 6 meses de pris�o por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guaruj� (SP).

Em ano eleitoral, h� o perigo e o risco de estes pedidos se multiplicarem, como uma esp�cie de salvo-conduto dos governadores. Ao menor sinal de problema, ou at� preventivamente, o governador pede ajuda das For�as Armadas na seguran�a a fim de passar a mensagem para a popula��o, e seus potenciais eleitores, de que age para proteg�-la.

Os militares destacam, por�m, que o chamado de tropas federais s� deve ocorrer em cen�rio de descontrole da ordem. Nesse sentido, a c�pula das For�as Armadas descarta a��es preventivas, como o pedido feito pelo prefeito de Porto Alegre. Apesar disso, como o jornal revelou na edi��o de s�bado, o servi�o de intelig�ncia dos militares est� "em alerta" em raz�o de manifesta��es marcadas em defesa do ex-presidente.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, j� afirmou que � contra o emprego do Ex�rcito em Porto Alegre. O ministro considerou "absurdo" o pleito por ter sido feito por um prefeito, que n�o tem compet�ncia para isso, e de forma preventiva. A solicita��o de ajuda � uma prerrogativa de governadores.

Na semana passada, o comandante do Ex�rcito, general Eduardo Villas Boas, expressou preocupa��o, em seu Twitter, com o emprego da corpora��o em "interven��es" por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos Estados, como est� sendo feito agora no Rio Grande do Norte. Segundo o comandante, "a seguran�a p�blica precisa ser tratada pelos Estados com prioridade 'zero'".


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