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Estado de Minas

Marun defende Cristiane Brasil e afirma: 'Juiz se equivocou'

Ministro da Secretaria de Governo diz que a nomea��o � "ato privativo do presidente da Rep�blica"


postado em 15/01/2018 17:43 / atualizado em 15/01/2018 17:52

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta segunda-feira, 15, que o governo espera conseguir na Justi�a manter a posse da deputada Cristiane Brasil como ministra do Trabalho e que o juiz que deu a liminar que impediu a filha de Roberto Jefferson de assumir o cargo na semana passada se equivocou.

"Cristiane Brasil, neste momento, � quest�o do Judici�rio. O governo recebeu uma recomenda��o do PTB, entende que ela tem condi��o de ser uma boa ministra", disse.

Marun lembrou que a nomea��o � um "ato privativo do presidente da Rep�blica", que isso est� na constitui��o e que o governo confia na Justi�a. Ao ser questionado se a postura de alguns membros do Judici�rio estava "extrapolando", o ministro disse que n�o iria generalizar, mas reconheceu que o juiz que barrou a posse "se equivocou".

"A minha posi��o � que esse juiz se equivocou nesta decis�o", disse.

Marun reiterou que n�o v� problemas para Cristiane assumiu por conta de processos trabalhistas. "Devo lhe afirmar que n�o considero nem amorais nem imorais todos aqueles que em algum momento da sua vida, principalmente aqueles que s�o empregadores, que perderam a��es na Justi�a do Trabalho", disse.

Apesar de reiterar o compromisso do governo em manter Cristiane nomeada para o cargo, a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) ainda n�o entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). Na �ltima sexta-feira, em outra frente jur�dica, a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) entrou com embargos de declara��o no Tribunal Regional Federal da 2.ª Regi�o (TRF-2) contra a manuten��o da decis�o liminar que suspendeu a posse de Cristiane Brasil como ministra.

A assessoria de imprensa do TRF-2 informou que os embargos de declara��o da AGU foram distribu�dos para o relator do processo. O juiz federal Vladimir Vitovsky, que est� atuando como substituto, dever� despachar nesta semana o caso.

Os embargos de declara��o, uma esp�cie de recurso para que o tribunal se pronuncie sobre obscuridades, d�vidas, omiss�es ou contradi��es de suas decis�es, foram a segunda tentativa do governo federal de derrubar a liminar que suspendeu a posse.

Na �ltima ter�a-feira, o desembargador federal Guilherme Couto de Castro havia mantido a decis�o do juiz federal Leonardo da Costa Couceiro, da 4.ª Vara Federal de Niter�i, que concedeu a liminar. O caso foi analisado por Castro depois que o presidente do tribunal, desembargador Andr� Fontes, se declarou suspeito.


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