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Estado de Minas

Reuni�o de Temer e Pez�o n�o teve resultado concreto

N�o foram discutidas a��es na pr�tica com vistas ao controle da viol�ncia


postado em 17/02/2018 17:11

Na reuni�o do presidente Michel Temer (MDB) com o governador do Rio, Luiz Fernando Pez�o (MDB), para tratar da interven��o federal na seguran�a do Estado, neste s�bado, 17, n�o foram discutidas a��es concretas com vistas ao controle da viol�ncia. Nenhum detalhe operacional do emprego das For�as Armadas e da pol�cia a partir de agora foi debatido.

A inten��o do encontro, que contou com o interventor, o general de Ex�rcito Walter Souza Braga Netto, e autoridades do Estado, n�o era falar de planejamento estrat�gico, e sim fazer uma defer�ncia ao governador e a institui��es fluminenses, para que n�o pare�a que o governo federal est� atropelando o estadual, fontes disseram ao Estado.

O pr�prio presidente, ao deixar a reuni�o e se deparar com jornalistas, fez quest�o de abrir sua fala declarando que a interven��o ser� "cooperativa" e que o governador "naturalmente, concordou, e ir� prestar toda a colabora��o necess�ria". As quest�es or�ament�rias n�o foram tratadas - o que se espera agora � que gastos com os quais o governo do Rio n�o possa arcar sejam cobertos pela Uni�o.

Tamb�m presente, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nada falou, segundo contou o deputado estadual Carlos Osorio (PSDB). "Todas as autoridades do governo do Rio falaram da necessidade de apoio financeiro", relatou Osorio, que participou da reuni�o.

"Foi muito mais uma reuni�o com as institui��es do Rio de janeiro, mas n�o se colocou nada concreto, a n�o ser a comiss�o externa da C�mara para observar a interven��o. � a primeira vez que vemos isso sob um regime democr�tico, tem que ter acompanhamento", afirmou o deputado federal Pedro Paulo Carvalho (MDB-RJ), tamb�m no encontro.

O presidente e o interventor n�o anunciaram nomea��es. Ao que tudo indica, por ora o comandante da Pol�cia Militar, coronel Wolney Dias, que estava presente, ser� mantido no cargo. Seu superior, o secret�rio de Seguran�a P�blica, Roberto S�, colocou o cargo � disposi��o na sexta-feira, diante da confirma��o da interven��o.

Entidades interessadas nos impactos da interven��o na vida da popula��o e na economia do Rio, como o Viva Rio, o Afroreggae, o Sebrae-RJ, a Federa��o do Com�rcio do Rio e a Federa��o das Ind�strias do Estado foram convidadas, al�m do presidente do Tribunal Justi�a, Milton Fernandes, do procurador-geral de Justi�a, Eduardo Gussem e do Defensor P�blico-Geral, Andr� Castro.

Oficialmente, o Comando Militar do Leste informa que a fase ainda � de planejamento, e que nada dever� mudar no que j� vinha sendo feito: opera��es j� v�m sendo desencadeadas desde junho do ano passado, quando foi decretada a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), na esteira da escalada da viol�ncia.

Em setembro e outubro, por exemplo, militares ocuparam por uma semana a Favela da Rocinha, em decorr�ncia da guerra de traficantes. O que muda em rela��o ao cen�rio anterior � que o interventor designado por Temer � quem ir� tomar todas das decis�es da �rea da seguran�a. At� ent�o, o comando era do governo do Estado. O general ir� se reportar diretamente a Temer sem passar pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann.


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