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Estado de Minas

Lava-Jato deflagra opera��o em BH e cidade do interior de Minas

A opera��o da Pol�cia Federal juntamente com a Receita Federal cumpre mandados tamb�m em duas cidades de S�o Paulo, na capital e em Santos


postado em 01/03/2018 08:09 / atualizado em 01/03/2018 10:01

Casa no Mangabeiras está sendo vasculhada por policiais federais(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Casa no Mangabeiras est� sendo vasculhada por policiais federais (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)

A Pol�cia Federal e a Receita Federal deflagraram, na manh� desta quinta-feira, mais uma etapa da Opera��o Lava-Jato, batizada de Descarte, contra um esquema de lavagem de dinheiro, por meio do controle de uma
 Átila Reys Silva(foto: Reprodução/Facebook)
�tila Reys Silva (foto: Reprodu��o/Facebook)
rede formada por grandes empresas de fachada na �rea de servi�os de limpeza, tendo como propriet�rios pessoas interpostas ("laranjas").

A opera��o � um desdobramento da Lava-Jato, a partir de informa��es do doleiro Alberto Youssef.

 
Em Belo Horizonte, policiais federais est�o na mans�o do empres�rio �tila Reys Silva, no Bairro Mangabeiras, Regi�o Sul de Belo Horizonte, e no escritorio dele, na Rua Alagoas, no Bairro Funcion�rios, tamb�m na Regi�o Sul da capital, onde cumprem mandados de busca e apreens�o.

 
Os policiais chegram � resid�ncia do empres�rio antes das 6 horas da manh�. A casa est� vazia, em reformas. No local, eles aprenderam tr�s carros, duas BMW e um Cadillac.

Na casa do empres�rio tamb�m foi encontrada uma Hilux, mas n�o havia ordem para apreender. A advogada do empres�rio acompanha as buscas mas n�o quis dar entrevista.

 

Mandados

 

Tamb�m est�o sendo cumpridos outros 13 mandados de busca e apreens�o em resid�ncias e empresas nas cidades de S�o Paulo (9), Santos/SP (1), Paul�nia/SP (1) e Lamin/MG (2).

Em nota, a PF informou que "em regra, as empresas participantes do esquema simulavam a venda de mercadorias ao cliente do "servi�o" de lavagem, que ent�o pagava por produtos inexistentes via transfer�ncias banc�rias ou boletos (para dar apar�ncia de legalidade � aquisi��o)".

"As quantias recebidas eram transferidas para diversas outras empresas de fachada, que remetiam os valores para o exterior ou faziam transfer�ncias para pessoas ligadas ao cliente inicial", afirma a PF.

A investiga��o revelou, ainda, que empresa concession�ria de servi�os p�blicos de limpeza no munic�pio de S�o Paulo, a maior cliente identificada, se valeu dos servi�os il�citos dessa rede profissionalizada de lavagem de dinheiro, tendo simulado a aquisi��o de detergentes, sacos de lixo, uniformes etc., entre os anos de 2012 e 2017.

Carro de luxo do empresário é revistado pelos agentes(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Carro de luxo do empres�rio � revistado pelos agentes (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


"Assim, foram repassados mais de R$ 120 milh�es para terceiros ainda n�o identificados. Uma das c�lulas do esquema criminoso remeteu ilegalmente parte dos valores para o exterior, em favor de funcion�rio p�blico argentino e em conluio com operadores financeiros que vieram a ser presos posteriormente no �mbito da Opera��o Lava-Jato", afirma a PF.

Al�m disso, o grupo adquiriu v�rios ve�culos de alto luxo, como Ferrari, Maserati e BMW, todos registrados em nome de interpostas pessoas ("laranjas").

Nesta quinta, com os mandados judiciais, a PF busca a corrobora��o das provas dos crimes descobertos at� o momento: lavagem de dinheiro, evas�o de divisas, sonega��o tribut�ria e associa��o criminosa, bem com o aprofundamento das investiga��es para a coleta de ind�cios de autoria em rela��o aos crimes de corrup��o ativa e passiva. (Com Ag�ncia Estado)


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