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Estado de Minas

Bolsonaro quer criar a 'bancada da metralhadora'

"A bancada da bala, chamada assim de forma jocosa, vai se transformar na bancada da metralhadora.", disse o pr�-candidato a presidente durante sua filia��o ao PSL


postado em 08/03/2018 10:04 / atualizado em 08/03/2018 10:11

Deputado Jair Amaral(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 15/09'17)
Deputado Jair Amaral (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 15/09'17)

Ao se filiar ao nanico PSL, o deputado e pr�-candidato ao Planalto Jair Bolsonaro (RJ) disse nesta quarta-feira, 7, que vai se empenhar em eleger o maior n�mero de parlamentares para endurecer leis penais, evitar o desarmamento e garantir maioria no Legislativo.

Interrompido por gritos de "mito", "messias" e "presidente", ele disse a uma plateia de militantes que lotou um audit�rio da C�mara que tentar� levar um maior n�mero de policiais e integrantes das For�as Armadas para o Congresso. "A bancada da bala, chamada assim de forma jocosa, vai se transformar na bancada da metralhadora."

Bolsonaro ainda afirmou que, caso eleito, dever� nomear para seu minist�rio o general Augusto Heleno Ribeiro (Defesa), o ex-astronauta Marcos Pontes (Ci�ncia e Tecnologia) e o economista Paulo Guedes (Fazenda). Ele tamb�m disse que pretende fundir as pastas da Agricultura e do Meio Ambiente.

Ao falar de sua equipe ideal de governo, Bolsonaro aproveitou para criticar a atual gest�o. "O ministro de Ci�ncia e Tecnologia hoje n�o sabe diferenciar gravidez de gravidade", afirmou numa cr�tica ao ministro Gilberto Kassab. "Eu n�o sou bom, mas os outros s�o muito ruins", disse.

Cerca de 15 deputados e um senador, Magno Malta (PR-ES), chamado de "vice" pelos militantes, compareceram a um audit�rio da C�mara para a filia��o de Bolsonaro ao partido presidido pelo deputado Luciano Bivar (PE). Em seu discurso, o pr�-candidato focou os ataques nas demandas LGBT, � esquerda e ao governo Michel Temer. "As malas dos por�es do Jaburu, digo isso no duplo sentido, n�o podem continuar imperando no Brasil."

Ele reagiu � entrada de concorrentes diretos e do governo Michel Temer no debate da seguran�a p�blica, sua principal bandeira. Ele chegou a chamar o atual o ministro da Seguran�a P�blica, Raul Jungmann, de "comunista" e "desarmamentista". Mas evitou ataques diretos � interven��o militar no Rio.

Para quem esperava que Bolsonaro fizesse um discurso mais light, voltado � classe m�dia, o pr�-candidato se preocupou em enfatizar suas principais bandeiras. Inclusive a defesa da quebra do monop�lio na ind�stria de armas no Pa�s. "A viol�ncia se combate com energia ou mais viol�ncia", afirmou. Na quest�o de g�nero, ele disse que "todo mundo tem um amigo gay", mas criticou supostos incentivos nas escolas � mudan�as de sexo. "� uma maldade com as criancinhas", disse.

Bolsonaro fez, em diversos momentos do seu discurso, refer�ncias a "Deus" e �s "mulheres", numa estrat�gia discutida com aliados para atrair votos dos evang�licos e do p�blico feminino, ap�s pol�micas. Magno Malta, a pedido de Bolsonaro, chegou a rezar um Pai Nosso. O hino nacional foi cantado no evento e Bolsonaro demonstrou emo��o ao lembrar os pais e a inf�ncia, que, segundo ele, foi de pobreza no interior de S�o Paulo. Na economia, o pr�-candidato disse que, na primeira semana de governo, extinguir� um ter�o das estatais.

Pela estimativa dos aliados mais pr�ximos de Bolsonaro, pelo menos sete deputados federais devem se filiar ao PSL nos pr�ximos dias. O pr�-candidato j� levou para seu novo partido os filhos Eduardo, deputado federal por S�o Paulo, e Fl�vio, deputado estadual pelo Rio.

Durante a tarde, um grupo de apoiadores do deputado inflou um boneco de cerca de 12 metros em frente ao Congresso. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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