Rio - O diretor do Departamento Geral de Pol�cia Especializada do Rio, delegado Marcelo Luiz Santos Martins, foi preso preventivamente durante opera��o da Lava Jato do Rio desta ter�a-feira, 13, denominada P�o Nosso. Ele � acusado de participar de um suposto esquema de desvio de dinheiro p�blico em contratos da Secretaria de Administra��o Penitenci�ria do Rio (SEAP).
O MPF sustenta ainda que Marcelo "possu�a estreita liga��o" com Ary Ferreira da Costa Filho, um dos operadores financeiros do suposto esquema do ex-governador do Rio, S�rgio Cabral (MDB). As conclus�es partiram de depoimentos de outro operador de Cabral, Carlos Miranda, que fechou dela��o premiada. Miranda afirmou que conheceu "Marcelinho" por meio d Ary e que este lhe afirmou que fazia pagamentos mensais ao delegado no valor de R$ 5 mil.
De acordo com o depoimento, Ary apresentou o delegado a Miranda como sendo policial e que seria uma pessoa na pol�cia com quem poderia contar em eventual necessidade. De acordo com o MPF, como delegado da pol�cia civil, Marcelo ainda auxiliava organiza��o criminosa dando-lhe o apoio na �rea.
O chefe da especializadas tem o papel de comandar a elite da Pol�cia Civil do Rio, como a Coordenadoria de Recursos Especial (CORE), principal for�a t�tica do �rg�o e outras 26 delegacias. Quando o esquema operou, Marcelo ainda n�o ocupava o cargo.
Al�m de Marcelo e o seu pai, h� outros 12 mandados de pris�o, entre eles o do ex-secret�rio estadual de Administra��o Penitenci�ria (Seap) e coronel da Pol�cia Militar, Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, e o ex-secret�rio adjunto de tratamento penitenci�rio, Marcos Vinicius Lips. As ordens foram assinadas pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.