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Estado de Minas

Palocci pede que plen�rio do STF analise pedido de liberdade no dia 4 de abril

Data � a mesma definida pelo Supremo para votar o habeas corpus de Lula


postado em 23/03/2018 14:12 / atualizado em 23/03/2018 14:53

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr )
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr )

A defesa do ex-ministro Antonio Palocci pediu, novamente, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que julgue o seu pedido de liberdade, pendente de an�lise pelo plen�rio da Corte.

Os advogados pedem que o habeas corpus seja julgado no dia 4 de abril, mesmo dia em que o Supremo julga o pedido preventivo de liberdade do ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva.

A solicita��o foi feita na manh� da quinta-feira, 22, antes da Corte marcar a nova data para o ex-presidente. O relator do caso � o ministro Edson Fachin.

O julgamento do habeas corpus do ex-ministro da Fazenda estava previsto para ser analisado em novembro do ano passado, mas foi suspenso a pedido da pr�pria defesa.

Cr�ticas


A defesa de Palocci critica a presidente da Corte, ministra C�rmen L�cia, por ter "priorizado" o julgamento do habeas corpus de Lula, que � preventivo e de "paciente que n�o se encontra preso". Os advogados ainda reafirmam haver "ilegalidade" na pris�o preventiva de Palocci, que j� dura um ano e meio.

"Ap�s a inclus�o do feito em pauta, seguida de pedido de indica��o de adiamento pelo nobre relator, a defesa do paciente peticionou por nada menos do que quatro vezes requerendo o julgamento do writ, sem que tenha obtido qualquer tipo de pronunciamento judicial a respeito", diz a defesa, que pede um tratamento "ison�mico" entre os casos.

Palocci est� preso em Curitiba desde setembro de 2016, quando foi alvo da 35ª fase da Lava Jato, a Opera��o Omert�. Entre os argumentos da defesa ao pedir a soltura do ex-ministro � o longo tempo da pris�o preventiva, decretada nove meses antes da condena��o. Seu caso ainda n�o foi julgado em segunda inst�ncia.

Caso


A princ�pio, a expectativa era de que o julgamento do habeas corpus de Palocci ocorresse na Segunda Turma da Corte, mas Fachin decidiu levar ao plen�rio para que os 11 ministros pudessem firmar um entendimento �nico para as pris�es provis�rias.

Os ministros tamb�m devem discutir se � poss�vel entrar com um pedido de liberdade em cima de pris�o preventiva quando o r�u j� sofreu uma condena��o na justi�a. As turmas divergem sobre esse entendimento.

Palocci foi condenado pelo juiz federal S�rgio Moro por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro, em junho do ano passado. O Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF-4) ainda deve analisar seu caso.

Tamb�m pesou na decis�o de Fachin, de levar o caso ao plen�rio, a sequ�ncia de derrotas em tr�s casos envolvendo alvos da opera��o presos preventivamente, como Jos� Dirceu e o pecuarista Jos� Carlos Bumlai. O relator tem sido derrotado nas discuss�es da Segunda Turma, que formou maioria cr�tica �s chamadas "pris�es alongadas" da Lava-Jato.

Al�m de Fachin, fazem parte do colegiado os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Celso de Mello.


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