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Estado de Minas

Supremo decide hoje se aceita den�ncia contra A�cio

A Procuradora-geral Raquel Dodge voltou a pedir que o STF receba integralmente a den�ncia oferecida contra o tucano


postado em 17/04/2018 07:00 / atualizado em 17/04/2018 07:38

Aécio foi denunciado pela PGR por causa de uma gravação do dono da JBS(foto: George Gianni/PSDB)
A�cio foi denunciado pela PGR por causa de uma grava��o do dono da JBS (foto: George Gianni/PSDB)

Bras�lia – A procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, voltou a pedir, em documento enviado ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF), que a Corte receba integralmente a den�ncia contra o senador A�cio Neves (PSDB-MG) e outras tr�s pessoas. A Primeira Turma do STF julga hoje se recebe a den�ncia oferecida pela PGR e torna r�u o senador pelos supostos crimes de corrup��o passiva e obstru��o de Justi�a, em inqu�rito instaurado em maio de 2017, com base na dela��o da JBS. Em conversa com jornalistas, no fim da tarde de ontem, A�cio questionou “ilegalidades” no processo, disse que a PGR “falseou” informa��es e que “acredita na dimens�o” dos ministros do STF. “Decis�o do STF se cumpre”, disse.

A primeira turma � composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Marco Aur�lio Mello (relator do caso), Luiz Fux, Rosa Weber e Lu�s Roberto Barroso. A defesa do senador tem a expectativa de que a den�ncia seja rejeitada. A�cio aparece em uma grava��o em que pede R$ 2 milh�es ao empres�rio Joesley Batista, um dos donos da JBS, sob a justificativa de que precisava pagar despesas com sua defesa na Lava-Jato.

O senador declarou que “ningu�m transformado em r�u � considerado culpado a priori”. “Principalmente com as fragilidades dessas acusa��es, seja em rela��o � obstru��o de Justi�a ou em rela��o a esse empr�stimo que n�o envolveu dinheiro p�blico. Qualquer investiga��o vai mostrar que isso foi uma constru��o envolvendo Joesley e membros do Minist�rio P�blico”, refor�ou.

“As imputa��es de crimes feitas a cada acusado baseiam-se em prova robusta, tais como �udios de grava��o ambiental admitida por lei e pela jurisprud�ncia do STF; e em e �udios e v�deos coligidos em a��es controladas autorizadas pelo STF”, argumenta Raquel no documento.

Para a procuradora-geral, as articula��es feitas pelo senador “mostram que sua conduta incluiu todas as formas que estavam ao seu alcance para livrar a si mesmo e a seus colegas das investiga��es, desbordando de seu leg�timo exerc�cio da atividade parlamentar”. “Ao contr�rio, o senador n�o poupou esfor�os para, valendo-se do cargo p�blico, atingir seus objetivos.”

Na entrevista, A�cio reclamou que n�o houve investiga��o no processo e tamb�m criticou a celeridade da elabora��o da den�ncia pela PGR. “Se tivessem havido investiga��es, minhas alega��es teriam sido comprovadas.” Ele disse ainda que “se a Justi�a falta hoje a um, amanh� faltar� a outros”.

O senador justificou a coletiva de imprensa, convocada na v�spera do julgamento, como uma forma de se contrapor com suas “armas” ao “tsunami” de informa��es que o atingiram. “Ningu�m foi lesado, a n�o ser eu e minha fam�lia.” Assim como j� havia afirmado em artigo publicado na Folha de S. Paulo ontem, A�cio disse que cometeu um erro, mas n�o cometeu qualquer irregularidade. “N�o ser�o 20 minutos de uma conversa infeliz que v�o definir minha hist�ria”, declarou na coletiva.


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