
O deputado Nilson Leit�o, l�der da bancada do PSDB na C�mara, disse na manh� desta ter�a-feira, 17, em entrevista � R�dio Eldorado, que espera que a Justi�a funcione para todos, quando indagado sobre o julgamento de hoje, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), da a��o que pode tornar r�u por corrup��o passiva e obstru��o de Justi�a o senador A�cio Neves (PSDB-MG), ex-presidente nacional da sigla.
Na avalia��o do l�der tucano, A�cio explicou a situa��o em que � acusado pela PGR, "de forma �tica e n�o de forma antirrepublicana", como o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), que est� preso h� cerca de dez dias em Curitiba.
Fazendo coro a A�cio, Nilson Leit�o argumentou que o empres�rio Joesley Batista, do Grupo J&F, gravou "todo mundo de forma dissimulada e sorrateira" e o correligion�rio assumiu seus erros.
O senador tucano se defendeu, dizendo estar arrependido de ter usado um vocabul�rio inadequado, na grava��o em que aparece pedindo R$ 2 milh�es a Joesley. Disse ainda que o dinheiro foi resultado de um empr�stimo "impr�prio", que cometeu um erro e foi ing�nuo, v�tima de uma arma��o. Para o deputado do PSDB, caso a Primeira Turma do STF torne A�cio r�u, ele ter� condi��es de se defender e, s� ent�o, "o partido ir� avaliar essa nova situa��o".
Na entrevista, o l�der tucano disse que seu partido n�o ir� tomar nenhuma atitude porque v� "democracia funcionando". O deputado criticou o partido advers�rio e seu maior l�der, destacando que eles agiram diferente, com "baderna, barulho, invas�es" e Lula se portando como um semideus.
"No caso de Lula esperamos uma condena��o de fato, at� porque ele foi julgado em algumas inst�ncias, no caso do A�cio, � apenas o in�cio de uma discuss�o jur�dica."
O l�der do PSDB na C�mara defendeu ainda o presidenci�vel da sigla, ex-governador Geraldo Alckmin, que � apontado em inqu�rito como suposto benefici�rio de R$ 10,7 milh�es da Odebrecht nas campanhas de 2010 e 2014, remetido para a Justi�a Eleitoral. "Alckmin nunca foi envolvido na Lava Jato", frisou.