
"N�o � poss�vel falar numa chapa no momento em que n�s estamos vivendo", disse o pr�-candidato, falando da situa��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato. "N�o pode se estar, do ponto de vista da rela��o com o PT, deixando de compreender ou querendo extrapolar ou pressionar. � preciso respeitar o tempo do PT", concluiu, antes de dar uma palestra na Uninove, em S�o Paulo.
O ex-governador do Cear� confirmou, contudo, reuni�es como a que teve na segunda com Bresser Pereira, Delfim Neto e Haddad. Ciro disse ainda que dire��es partid�rias e funda��es dos dois partidos t�m se encontrado "sistematicamente", mas comentou que "n�o h� nenhuma novidade". Ciro brincou ainda que Haddad "deve ser o cara que mais sofre bullying hoje no Pa�s" e disse que � preciso parar com isso.
Questionado se agora que o ex-presidente liberou o PT para decidir sobre candidatura considera poss�vel receber eventual apoio da sigla, Ciro disse que n�o. "� preciso dar o tempo que o Lula, que esse momento pede, e eu vou tocando minha bandinha, minhas ideias (...). Tenho que ter humildade pra dizer que eu n�o espero, n�o acredito que o PT me apoie porque acho natural (que a legenda tenha candidato pr�prio)", afirmou.
Cen�rio
O pr�-candidato aparece na �ltima pesquisa de inten��o de voto atr�s do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), da ex-senadora Marina Silva (Rede) e do rec�m filiado ao PSB, Joaquim Barbosa. Ciro disse ver "com respeito" a candidatura do ex-ministro relator do mensal�o no STF.
Questionado se tem mantido conversas com a legenda de Barbosa para uma eventual composi��o, Ciro disse que "nunca teve o privil�gio" de conhecer o ex-ministro pessoalmente, mas que espera "em uma ocasi�o dessas cumpriment�-lo".
(Marianna Holanda)