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Estado de Minas

Tribunal da Lava-Jato nega a Ciro, Lupi e Figueiredo visita a Lula

Pol�ticos impetraram mandado de seguran�a no Tribunal da Lava-Jato ap�s terem o requerimento negado pela 12.� Vara Federal de Curitiba


postado em 04/05/2018 16:48 / atualizado em 04/05/2018 17:01

(foto: / AFP / NELSON ALMEIDA )
(foto: / AFP / NELSON ALMEIDA )

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Regi�o (TFR-4) indeferiu liminarmente pedido de visita ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva feito pelos pol�ticos do PDT Ciro Gomes, Carlos Roberto Lupi - presidente do partido -, e Andr� Peixoto Figueiredo Lima, este deputado federal.

Os pol�ticos impetraram mandado de seguran�a no Tribunal da Lava-Jato ap�s terem o requerimento negado pela 12.ª Vara Federal de Curitiba, que cuida da execu��o penal de Lula - condenado a 12 anos e um m�s de reclus�o por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guaruj�.

Lula est� preso desde 7 de abril em uma sala especial no �ltimo andar do pr�dio-sede da Pol�cia Federal em Curitiba.

Ciro, Lupi e Figueiredo Lima alegam que n�o apresentam "qualquer risco ao funcionamento da sede da Pol�cia Federal", que a visita � uma das manifesta��es da ressocializa��o da pena e que a decis�o da 12.ª Vara afronta o direito de amigos do custodiado.

Eles argumentam ainda que a Lei de Execu��es Penais assegura a todo o preso o direito � visita de parentes em dias determinados.

Segundo o desembargador federal Jo�o Pedro Gebran Neto, "n�o � direito l�quido e certo de amigos a visita��o a um preso, n�o cabendo o mandado de seguran�a".

Gebran assinalou que tal requerimento poderia ser feito apenas por familiares e em situa��es excepcionais, "sendo correta a decis�o do ju�zo de execu��o".

O desembargador ressaltou ainda que a Superintend�ncia da PF de Curitiba tem compet�ncia para limitar as visitas. "A visita��o por alguns, excluir� a visita��o de outros, j� que o direito do custodiado submete-se � organiza��o do local de cumprimento da pena", pontuou o desembargador.

Gebran afirmou tamb�m que n�o � cab�vel uma decis�o isolada para beneficiar apenas os autores do pedido. "N�o � razo�vel pretender-se modificar a rotina da institui��o que tem outras atividades preponderantes, para viabilizar a visita��o por todos os interessados, o que nem mesmo ocorreria em um estabelecimento prisional."

Ele excluiu Ciro Gomes do polo passivo da a��o por este ter deixado de anexar procura��o nos autos.


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