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Estado de Minas

Leis brasileiras s�o feitas pelo olhar do homem, diz C�rmen L�cia


postado em 10/05/2018 11:36 / atualizado em 10/05/2018 12:08

(foto: Agência Brasil)
(foto: Ag�ncia Brasil)

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra C�rmen L�cia, afirmou nesta quinta-feira, 10, que as leis brasileiras s�o feitas, majoritariamente, por homens, sem levar em considera��o a realidade das mulheres. "Somos parte de uma sociedade em que predomina ainda o olhar do homem pelo homem", disse.

A presidente da Corte participou do "Womenwill" do Google, no Centro Internacional de Conven��es de Bras�lia. O evento � uma iniciativa da empresa para criar oportunidades econ�micas e promover o desenvolvimento das mulheres ao redor do mundo.

Ao subir no palco, a presidente foi ovacionada pelas mulheres presentes na plateia. "Leis s�o feitas majoritariamente por homens sem levar em considera��o a nossa realidade, que � diferente e que se soma � do homem. N�s n�o queremos, definitivamente, um mundo de mulheres, por mulheres ou para mulheres. Queremos um mundo de homens e mulheres felizes", disse C�rmen.

Em sua fala, a ministra afirmou que a diferen�a entre homens e mulheres no mercado de trabalho � decorrente de um "enorme" preconceito contra as mulheres. "N�s podemos ser maioria no Brasil em termos de forma��o intelectual, mas em termos de posicionamento no mercado de trabalho, � exatamente e, infelizmente, demonstra��o de que a igualdade ainda n�o aconteceu entre homens e mulheres", afirmou.

�s mulheres presentes, C�rmen destacou a import�ncia de um aprendizado permanente. "Mas n�o adianta apenas aprender. Aprender e trancar como ideia na cabe�a n�o resolver� a sua vida, nem a de ningu�m. Quando a gente aprende a aprender e a fazer, a gente reaprende a ser. A gente se reinventa com o conhecimento que � trazido, e temos a capacidade de mudar."

C�rmen L�cia falou por pouco mais de sete minutos. �s 13h30, a presidente do STF recebe a procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, em seu gabinete. Em seguida, participa de sess�o de julgamento, �s 14h.


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