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Estado de Minas

Moro condena ex-tesoureiro do PT a 9 anos e 10 meses na Lava Jato

Paulo Ferreira � o terceiro ex-tesoureiro do PT condenado por Moro na Opera��o Lava Jato. Antes dele, Jo�o Vaccari Neto - preso desde abril de 2015 - e Del�bio Soares j� haviam sido sentenciados por supostos desvios na Petrobras


postado em 14/05/2018 20:54 / atualizado em 14/05/2018 22:40

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o montante da propina foi apontado como sendo de 2% do valor do contrato e dos aditivos(foto: ALEX SILVA/ESTADAO CONTEUDO SP )
Segundo a for�a-tarefa da Lava Jato, o montante da propina foi apontado como sendo de 2% do valor do contrato e dos aditivos (foto: ALEX SILVA/ESTADAO CONTEUDO SP )
S�o Paulo - O juiz federal S�rgio Moro condenou o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira e outras 12 pessoas, incluindo empres�rios e operadores, no �mbito da Opera��o Lava Jato. Ferreira foi sentenciado a nove anos e 10 meses no regime inicial fechado por lavagem de dinheiro de R$ 2,1 milh�es e associa��o criminosa - a den�ncia envolve R$ 20 milh�es em propinas no �mbito de contrato da Petrobras.

Paulo Ferreira � o terceiro ex-tesoureiro do PT condenado por Moro na Opera��o Lava Jato. Antes dele, Jo�o Vaccari Neto - preso desde abril de 2015 - e Del�bio Soares j� haviam sido sentenciados por supostos desvios na Petrobras. Na senten�a em que imp�s 9 anos e 10 meses a Ferreira, Moro citou outros petistas.

O magistrado diz ser "certo, por outro lado, que, conforme v�rios depoimentos, como de Paulo Roberto Costa, Ricardo Ribeiro Pessoa, Pedro Jos� Barusco Filho, Renato de Souza Duque, bem como conforme senten�as j� prolatadas nas a��es penais conexas, era Jo�o Vaccari Neto o representante do Partido dos Trabalhadores no esquema criminoso que vitimou a Petrobras, cabendo a ele arrecadar a parcela de vantagem indevida acertada entre os agentes da Petrobras e as empreiteiras, mesmo antes de ter assumido o carto de Secret�rio de Finan�as do Partido dos Trabalhadores".

"Entretanto, isso n�o significa que outros agentes pol�ticos do Partido dos Trabalhadores n�o eram tamb�m benefici�rios de valores a eles direcionados pelo pr�prio Jo�o Vaccari Neto, o que foi o caso, por exemplo, do ex-Ministro Jos� Dirceu de Oliveira e Silva", anotou.

Segundo a den�ncia "o Cons�rcio Novo Cenpes, formado pelas empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Construcap CCPS Engenharia e Schahin Engenharia, teria vencido a licita��o de obras junto � Petr�leo Brasileiro S/A - Petrobr�s de constru��o predial para amplia��o do CENPES (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Am�rico Miguez de Mello) - IECP mediante ajuste fraudulento de licita��o e, ademais, teria pago vantagem indevida a executivos Petrobr�s e a agentes pol�ticos".

Segundo a for�a-tarefa da Lava Jato, "o montante da propina foi apontado como sendo de 2% do valor do contrato e dos aditivos, cerca de R$ 20.658.100,76".

"Adir Assad, Rodrigo Morales e Roberto Trombeta seriam, segundo a den�ncia, profissionais da lavagem, e disponibilizavam, mediante expedientes fraudulentos, dinheiro em esp�cie �s empreiteiras e que o utilizavam para efetuar pagamentos a agentes p�blicos ou pol�ticos", consta nos autos.

A den�ncia tamb�m inclui opera��es de intermedia��o de propinas e de lavagem de dinheiro de Alexandre Correa de Oliveira Romano, em benef�cio de Ferreira.

Nos esquemas, Ferreira � apontado como benefici�rio em nome do PT.

Al�m dele, foram condenados tamb�m Adir Assad, Alexandre Romano, Roberto Trombeta, Rodrigo Morales, Agenor Medeiros, Edison Freire Coutinho, Gen�sio Schiavinato J�nior, L�o Pinheiro, Jos� Ant�nio Mars�lio Schwartz, Ricardo Pernambuco, Renato de Souza Duque, e Roberto Capobianco.

De acordo com a den�ncia, "foi oferecida vantagem indevida � empresa WTorre, que havia apresentado a melhor proposta na licita��o, para que se afastasse do certame, o que propiciou a atribui��o do contrato ao Cons�rcio Novo Cenpes, segunda colocada". A empresa nega.

Defesas


Em nota, o advogado Elias Mattar Assad, defensor de Paulo Ferreira, que responde em liberdade, reafirma sua inoc�ncia e diz que vai recorrer.

A reportagem est� tentando contato com as defesas dos outros acusados, mas ainda n�o obteve resposta.

(Ricardo Brandt, Luiz Vassallo, Julia Affonso e Fausto Macedo)


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