S�o Paulo - A Dire��o Nacional do PTB afirmou nesta quarta-feira, 30, que jamais participou de quaisquer negocia��es esp�rias no Minist�rio do Trabalho e declara que, se for comprovado na Justi�a o envolvimento de petebistas no referido esquema investigado pela Pol�cia Federal, os culpados, dever�o assumir suas responsabilidades perante a sociedade. A nota refere-se � Opera��o Registro Esp�rio, da Pol�cia Federal, deflagrada nesta quarta-feira, 30, que investiga suposto esquema de concess�o fraudulenta de registros sindicais junto ao Minist�rio do Trabalho.
Tamb�m em nota, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SDD) diz que � o maior defensor da pauta trabalhista no Congresso Nacional, alega que j� foi investigado em diversas oportunidades e sempre conseguiu provar que as den�ncias foram fruto de pessoas incomodadas com sua atua��o na defesa do trabalhador.
"A cita��o do deputado na Opera��o Registro Esp�rio, deflagrada hoje pela Pol�cia Federal, n�o possui nenhum fundamento sen�o criminalizar o movimento sindical como um todo. O deputado desconhece em absoluto os fatos investigados e esclarece que o Partido Solidariedade n�o � o respons�vel pelas indica��es no Minist�rio do Trabalho", diz a nota, destacando que Paulinho continua � disposi��o das autoridades, confiando plenamente no trabalho da justi�a para o completo esclarecimento dos fatos.
A For�a Sindical disse, em nota assinada pelo secret�rio-geral Jo�o Carlos Gon�alves, o Juruna, que a opera��o da Pol�cia Federal nas depend�ncias da central objetivou a busca e apreens�o de documentos, o que a entidade disponibilizou, sem qualquer restri��o, e o que mais se fizer necess�rio para o cumprimento da ordem legal. "A For�a Sindical, que representa dois mil sindicatos em todo o Brasil e 13 milh�es de trabalhadores, sempre esteve � frente da luta nas grandes conquistas trabalhistas, e est� � disposi��o para quaisquer novos esclarecimentos. Vale lembrar que ontem a Organiza��o Internacional do Trabalho - OIT acatou a den�ncia, assinada pelas seis maiores centrais sindicais, que acusa o Brasil de promover uma reforma trabalhista que penaliza os trabalhadores e viola direitos, al�m de perseguir os sindicatos como forma de desmontar o movimento sindical", diz Juruna na nota, emendando: "N�o vamos permitir que criminalizem o movimento sindical como forma de enfraquecer a luta dos trabalhadores. E ressaltamos, ainda, que continuamos a apoiar as leg�timas greves dos caminhoneiros e petroleiros."
