
As fileiras de caminh�es com manifestantes que pararam o trevo de Juatuba, entre a BR-262 e a MG-050, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, simplesmente desapareceram na manh� de ontem. Apenas alguns cartazes conclamando a categoria a parar o pa�s contra a corrup��o e uma faixa pedindo interven��o militar foram abandonadas no viaduto que alimenta essas vias nos sentidos BH, Centro-Oeste, Tri�ngulo e Sul.
Em Igarap�, nenhum caminhoneiro estava parado ontem na BR-381 (Fern�o Dias), mas um caminh�o do Ex�rcito continuava pr�ximo a passarela de acesso � cidade, com oito homens armados com fuzis e rifles de prontid�o. Quatro deles controlavam o acesso da passagem elevada de onde ainda se l� cartazes com os dizeres: “A Petrobras � nossa”, �leo Diesel a R$ 2,50, n�o abrimos m�o” e outras mensagens de apoio � paralisa��o organizada pelos caminhoneiros.
O boletim da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) divulgado �s 11h de ontem informou que a corpora��o “n�o registra anormalidades causadas por aglomera��es de pessoas e ve�culos em rodovias federais ou bloqueio do fluxo normal de ve�culos”. Ainda segundo a PRF, h� atividade em nove pontos com aglomera��es de pessoas e ve�culos no Cear�, Rio Grande do Sul de em Santa Catarina, todos monitorados pela pol�cia.
NO PA�S
O Minist�rio Extraordin�rio da Seguran�a P�blica informou que ao meio-dia de ontem n�o havia mais pontos de concentra��o de caminhoneiros em rodovias federais, baseado em informa��es da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF), que monitora a situa��o das estradas no pa�s e os pontos de bloqueio e manifesta��es de caminhoneiros. Segundo a corpora��o, n�o h� mais aglomera��o de pessoas ou ve�culos perto de rodovias federais ou “qualquer anormalidade no fluxo de ve�culos”. N�o h�, contudo, acompanhamento de poss�veis protestos em estradas estaduais. No �ltimo balan�o da situa��o das rodovias federais, divulgado �s 11h, ainda existiam nove pontos de concentra��o. Destes, seis eram em Santa Catarina, dois no Rio Grande do Sul e um no Cear�. E atualiza��o divulgada no in�cio da manh� de ontem, o Minist�rio da Defesa ainda apontava 65 pontos de concentra��o de caminhoneiros. Pelos c�lculos do governo, no auge da crise, chegou a haver mais de 600 pontos de manifesta��o.
O acordo com entidades representativas dos caminhoneiros foi fechado no �ltimo domingo. Mas, ainda assim, caminhoneiros mantiveram protestos em diversos locais do pa�s. L�deres de entidades, como a Associa��o Brasileira dos Caminhoneiros, e apura��es feitas pelo governo apontaram a presen�a de infiltrados no movimento.