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Estado de Minas

Perdas com a greve superam R$ 75 bilh�es


postado em 31/05/2018 07:48

S�o Paulo, 31 - As proje��es preliminares de diversos segmentos da economia ap�s dez dias de greve dos caminhoneiros apontam para perdas de mais de R$ 75 bilh�es. Em alguns casos, os preju�zos ainda podem aumentar mesmo ap�s o fim do movimento, pois, dependendo do tipo de atividade, a retomada poder� levar de uma semana a 20 dias.

Tamb�m h� preocupa��o sobre como ser� a volta das atividades. "N�o sabemos ainda, por exemplo, como ser� precificado o aumento do frete", afirma Jos� Carlos Martins, presidente da C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (Cbic). "D� arrepios s� de pensar."

O setor calcula que deixou de gerar, at� agora, R$ 3,8 bilh�es, e precisar� de duas a tr�s semanas para retomar totalmente as atividades.

A Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estima que as �reas de com�rcio e servi�os deixaram de faturar cerca de R$ 27 bilh�es entre os dias 21 e 28.

"S�o n�tidos os transtornos causados pelo desabastecimento generalizado, que pode provocar danos ainda maiores ao Pa�s, como aumento do desemprego, falta de g�neros aliment�cios, estoques, baixo fluxo de vendas e preju�zo ao desenvolvimento econ�mico", diz o presidente da Fecom�rcio de Minas Gerais, L�cio Em�lio de Faria J�nior.

Os supermercados contabilizam R$ 2,7 bilh�es em preju�zos. Para os distribuidores de combust�vel, as perdas j� atingem R$ 11,5 bilh�es.

Volta lenta

Com menos bloqueios nas estradas e a volta, lentamente, do abastecimento de combust�veis, algumas empresas est�o retomando opera��es.

Das 167 unidades produtoras de aves, ovos e su�nos que estavam paradas em todo o Pa�s, 46 reiniciaram atividades nesta quarta-feira, 30, informa a Associa��o Brasileira de Prote�na Animal (ABPA). As empresas do setor acumulam preju�zos de R$ 3 bilh�es e perderam 70 milh�es de aves, mortas por falta de ra��o. Com parte do abastecimento retomado, a mortandade deve acabar.

Segundo a Associa��o Brasileira das Ind�strias Exportadoras de Carne (Abiec), a cadeia produtiva da pecu�ria de corte deixou de movimentar entre R$ 8 bilh�es e R$ 10 bilh�es.

Os produtores de leite perderam R$ 1 bilh�o, parte disso com o descarte de mais de 300 milh�es de litros de leite. A Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA) calcula que produtores em geral devem levar de seis meses a um ano para se reestruturarem.

O setor t�xtil estima perdas de R$ 1,8 bilh�o e, at� esta quarta, ainda tinha cerca de 70% das empresas paradas ou prestes a parar. A previs�o da Associa��o Brasileira da Ind�stria T�xtil e de Confec��o (Abit) � de que ser�o necess�rios pelo menos 20 dias para que a situa��o seja normalizada.

Carros

Na ind�stria automobil�stica quase todas as f�bricas est�o paradas desde sexta-feira. O presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, diz que "a maioria retomar� a produ��o, de maneira gradual, a partir de segunda-feira". As unidades da Fiat em Minas Gerais e da Jeep em Pernambuco voltam a operar nesta quinta-feira, 31.

A Anfavea n�o divulgou preju�zos, mas, com base na produ��o m�dia de ve�culos em abril, cerca de 51 mil ve�culos deixaram de ser fabricados. O resultado deste m�s poder� interromper uma sequ�ncia de 18 meses de alta na compara��o interanual.

At� ter�a-feira as vendas do setor tinham ca�do 11% em rela��o a abril (para 192,8 mil unidades), mas ainda devem superar o volume de maio de 2017, de 195,6 mil unidades.

A ind�stria qu�mica soma R$ 2,5 bilh�es em perda de faturamento e calcula em dez dias o per�odo para retomada de atividades. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Cleide Silva, com colabora��o de M�rcia de Chiara e M�nica Scaramuzzo)


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