
Caber� ao relator do caso, ministro Edson Fachin, decidir se atende ou n�o ao pedido para prorrogar as investiga��es.
A investiga��o foi aberta para apurar relatos de delatores da empreiteira sobre suposto pagamento de R$ 10 milh�es em doa��es il�citas para campanhas do MDB em troca de favorecimento da empresa. O acordo, segundo a dela��o, foi firmado durante reuni�o no Pal�cio do Jaburu em 2014, quando Temer era vice-presidente.
No caso dos R$ 10 milh�es, segundo a Odebrecht repassados ao grupo pol�tico de Temer, as entregas teriam sido feitas por um operador do Rio Grande do Sul e no escrit�rio do amigo e ex-assessor de Temer, o advogado Jos� Yunes.
Nesse mesmo inqu�rito, Fachin decidiu n�o atender ao pedido da Pol�cia Federal de quebrar o sigilo telef�nico do presidente. Fachin determinou a quebra do sigilo telef�nico de Padilha e Moreira Franco.
O pedido de quebra de sigilo da PF, feito em mar�o ao Supremo, abrange o per�odo de 2014, quando teriam ocorrido os repasses por meio de operadores da empreiteira.
Portos
Temer � alvo de um outro inqu�rito, de relatoria do ministro Lu�s Roberto Barroso, que investiga suspeitas de irregularidades na edi��o do chamado Decreto dos Portos.
(Rafael Moraes Moura)