
O pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica pelo PDT, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira torcer pela liberdade do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva "o quanto antes".
No Supremo Tribunal Federal, o ministro Edson Fachin pediu que seja inclu�da na pauta da Segunda Turma do dia 26 de junho um pedido da defesa de Lula para suspender a pris�o. Para Ciro Gomes, a o resultado do julgamento � imprevis�vel.
"Fundo de urna e cabe�a de juiz ningu�m tem a menor ideia do que vem. Ent�o eu tor�o que o Lula seja o quanto antes posto livre", declarou Ciro, ap�s participar de um f�rum promovido pela Uni�o da Ind�stria de Cana-de-A��car (Unica), em S�o Paulo.
Apesar de defender a liberdade de Lula, de quem j� foi ministro, Ciro destacou que tem diverg�ncias em rela��o aos rumos que o ex-presidente est� "impondo" ao PT, em refer�ncia � manuten��o da pr�-candidatura do petista, preso e condenado na Opera��o Lava Jato, e � dificuldade de admitir uma alternativa com outros partidos de esquerda.
"Com todas as discord�ncias que eu tenho dele e dos rumos que ele tem imposto ao PT, eu me sinto muito mal com a ideia de tenha um l�der popular da grandeza do Lula mantido preso", disse o pedetista, refor�ando que para ele a pris�o do ex-presidente � "dolorida".
Ciro evitou declarar se, caso fosse eleito, daria indulto ao ex-presidente Lula. "Se eleito, voc� volta a falar comigo sobre o assunto", respondeu.
Ao comentar a tentativa de aproxima��o do PT com o PSB, partido que Ciro tamb�m busca alian�a, Ciro evitou rivalizar com os petistas quando perguntado se via uma tentativa de Lula de isol�-lo na disputa. "Papel de um candidato ou partido � procurar alian�a, errado esteve aquele partido ou aquela alian�a que no passado empurrou todo mundo para fora."
Sobre suas conversas com o PSB, Ciro afirmou que "est�o indo bem", mas que n�o h� nenhuma defini��o no momento. "O tempo � deles", declarou.
Petrobras
Criticando a pol�tica de pre�os da Petrobras adotada no governo de Michel Temer, Ciro Gomes defendeu que os pre�os sejam definidos com base nos custos da estatal e no lucro em linha com os concorrentes. Ele disse acreditar que uma margem razo�vel de lucro � de 3%.
"Ningu�m ganha lucro de 20%, 30%, como o sr. Pedro Parente (ex-presidente da Petrobras) fez agora", comentou. Para o presidenci�vel, entregar o lucro da empresa para acionistas minorit�rios "� um crime".
