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Estado de Minas

Lewandowski diz que far� todos esfor�os para concluir nesta ter�a-feira julgamento de Gleisi

Este � o segundo julgamento de uma a��o penal da Lava-Jato na Segunda Turma do STF


postado em 19/06/2018 15:30 / atualizado em 19/06/2018 15:41

(foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
(foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou na tarde desta ter�a-feira, 19, o julgamento da a��o penal da presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), do marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT), e do empres�rio Ernesto Kugler Rodrigues.

O presidente da 2ª Turma, ministro Ricardo Lewandowski, informou no in�cio da sess�o que far� todos os esfor�os para que o julgamento seja conclu�do ainda nesta ter�a-feira.

"Hoje faremos todos os esfor�os para terminar o julgamento da A��o Penal 1003. N�s iremos at� quando necess�rio pra terminar esse julgamento", disse Lewandowski na abertura da sess�o.

Este � o segundo julgamento de uma a��o penal da Lava-Jato na Segunda Turma do STF, colegiado composto pelos ministros Edson Fachin (relator da Lava-Jato), Celso de Mello (revisor da Lava-Jato na turma), Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

No m�s passado, a 2ª Turma condenou por unanimidade o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), que se tornou o primeiro parlamentar condenado pela Corte no �mbito da Lava-Jato.

Dentro do STF a avalia��o � a de que Gleisi tem mais chances de absolvi��o que Meurer. Uma fonte do tribunal que acompanha as investiga��es aposta que a senadora petista ser� absolvida por 3 a 2.

No in�cio da sess�o, Fachin fez a leitura do relat�rio da a��o, resumindo os principais pontos da acusa��o. Depois, o subprocurador-geral da Rep�blica, Carlos Alberto Vilhena, iniciou a fala - o representante do Minist�rio P�blico Federal ter� uma hora para se manifestar. Os advogados de defesa dos r�us falar�o em seguida e s� ent�o os ministros votar�o no julgamento.

Den�ncia

O caso de Gleisi chegou ao Supremo em mar�o de 2015. Em 27 de setembro de 2016, a den�ncia contra Gleisi, o marido e Ernesto Kugler Rodrigues foi recebida por unanimidade pela Segunda Turma do STF.

Eles s�o acusados de solicitar e receber R$ 1 milh�o oriundos de um esquema de corrup��o instalado na diretoria de abastecimento da Petrobras que teria favorecido a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010.

De acordo com a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), foram feitas quatro entregas de R$ 250 mil cada em esp�cie, que teriam sido utilizados na campanha de Gleisi sem qualquer registro. A den�ncia � fundamentada nas dela��es premiadas do ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.

Gleisi tamb�m � alvo de outras duas den�ncias: uma envolvendo o n�cleo pol�tico do PT, sob a acusa��o de que a sigla recebeu propina por meio da utiliza��o da Petrobras, do BNDES e o Minist�rio do Planejamento; a outra den�ncia trata de uma linha de cr�dito entre Brasil e Angola que teria servido de base financeira � corrup��o na campanha da senadora ao governo do Paran� em 2014, de acordo com a PGR.

Procurado pela reportagem, o gabinete da senadora n�o se manifestou.


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