Lava-Jato do Rio manda prender executivos da Philips e da GE

O Minist�rio P�blico Federal (MPF) no Rio de Janeiro (RJ) em conjunto com o Conselho de Defesa Administrativa (Cade), o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e a Controladoria Geral da Uni�o (CGU), a Receita Federal e a Pol�cia Federal deflagraram nesta ter�a-feira, 4, a opera��o Resson�ncia, desdobramento da Fatura Exposta, bra�o da Lava-Jato no Rio.

A a��o mira contratos na �rea da sa�de celebrados pelo Estado do Rio de Janeiro e pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into). A 7ª Vara Federal Criminal autorizou a pris�o preventiva de 13 pessoas e a tempor�ria de nove, al�m da busca e apreens�o em 44 endere�os.

Tamb�m foi decretado o bloqueio de bens dos investigados no valor de R$ 1,2 bilh�o. Entre os alvos de decreto de pris�o, est�o o empres�rio Miguel Iskin, que foi solto por decis�o do ministro do STF Gilmar Mendes em outubro de 2017, o executivo da Philips, Frederik Knudsen e Daurio Speranzini J�nior, ex-executivo da Philips e atual CEO da GE para a Am�rica Latina. A reportagem est� buscando contato com as defesas e o espa�o est� aberto para suas manifesta��es.

De acordo com a Procuradoria da Rep�blica no Rio, a partir das investiga��es da opera��o Fatura Exposta, �rg�os de controle como o Conselho de Defesa Administrativa (Cade), o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e a Controladoria Geral da Uni�o (CGU) uniram esfor�os e identificaram um cartel de fornecedores que atuou entre os anos de 1996 e 2017 no Into.

A empresa Oscar Iskin, do empres�rio Miguel Iskin, era a l�der do cartel formado por pelo menos 33 empresas, algumas delas atuando como laranjas das demais, que se organizavam no chamado "clube do preg�o internacional".

(Constan�a Rezende e Luiz Vassallo)