
O protesto foi diferente do realizado em 6 de abril, quando manifestantes atiraram bombas de tinta vermelha e picharam os muros e a cal�ada do edif�cio. Nesta sexta, a Pol�cia Militar acompanhou a movimenta��o desde o in�cio, conversando com o grupo e interditando o tr�nsito na rua durante o ato.
Durante uma hora, o grupo lembrou os sete manifestantes que h� 25 dias fazem greve de fome em Bras�lia, pedindo que a ministra C�rmen L�cia, presidente do STF, coloque em vota��o as A��es Declarat�rias de Constitucionalidade (ADCs). A pauta, em an�lise no Supremo, trata da regularidade de ordenar a pris�o de um acusado ap�s condena��o em segunda inst�ncia, est�gio do processo em que ainda cabem recursos e a inoc�ncia do acusado ainda pode ser decretada.
Integrante do movimento, a pastora Aneli Schwarz, de 49 anos, apontou que a greve dos manifestantes em Bras�lia tem ainda mais significativo ap�s o Brasil voltar ao ‘Mapa da Fome, da ONU’.
“Essa manifesta��o faz parte das vig�lias que tem acontecido no final da tarde em frente ao Tribunal de Justi�a, na Afonso Pena. Temos a inten��o de orar pela vida dos irm�os e irm�s que est�o em Bras�lia fazendo greve de fome. � principalmente para que o STF coloque em sua pauta de vota��o as ADCs”, disse.

A ministra C�rmen L�cia deixar� a presid�ncia do STF no pr�ximo dia 13 de setembro, quando ser� sucedida pelo ministro Dias Toffoli.
A magistrada deu o voto de minerva quando a contagem estava empatada em cinco a cinco, durante julgamento no in�cio de abril, rejeitando habeas corpus preventivo pedido pelos advogados de Lula.
O ex-presidente foi condenado por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guaruj� (SP) e sentenciado a 12 anos e um m�s de pris�o. Ele cumpre pena desde abril na Superintend�ncia da Pol�cia Federal em Curitiba (PR).