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Estado de Minas

Pimentel afirma que den�ncias 'mentirosas' contra ele atrapalham campanha � reelei��o

Governador disse ainda que rombo na previd�ncia p�blica � o principal problema que impede o estado de ter as finan�as equilibradas


postado em 27/08/2018 10:57 / atualizado em 27/08/2018 12:27

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )

O governador Fernando Pimentel (PT) afirmou nesta segunda-feira que � v�tima de “persegui��o” e de dela��es “mentirosas” e que o conte�do delas atrapalha sua campanha � reelei��o. O petista disse que ele e especialmente o ex-presidente Lula, al�m do PT, sofrem com os processos que n�o t�m provas e o dano � reputa��o acaba surgindo.

“T�m tr�s anos e meio que vasculham minha vida, a da minha fam�lia, fazem cal�nias, difama��es. Arrumaram uma dela��o mentirosa contra mim. E sabe o que encontraram? Nada! (…) Mas que atrapalhou, atrapalhou”, afirmou negando a exist�ncia de casos de corrup��o em sua gest�o.

Na entrevista, concedida � TV Record Minas, ele admitiu que as acusa��es acabam atrapalhando seu desempenho na campanha para se reeleger. Pimentel � acusado de irregularidades que s�o apuradas em investiga��o decorrente da Opera��o Acr�nimo.

O governador Fernando Pimentel creditou a volta do crescimento � Minas quando os problemas relacionados � previd�ncia p�blica forem solucionados. Segundo ele o problema � estrutural e n�o foram atacados anteriormente pelos governos que o antecederam. Refer�ncia direta a gest�o tucana em Minas.

“Nosso desequil�brio vem da Previd�ncia p�blica. N�s vamos precisar criar um fundo que capitalize e seja uma nova forma de financiamento da previd�ncia p�blica, porque s� com os recursos do tesouro � imposs�vel sustentar esse rombo”.

Ainda de acordo com Pimentel, a extin��o do Funpen, fundo de previd�ncia dos servidores estaduais, feita em 2013 pelo ent�o governador Ant�nio Anastasia (PSDB). Segundo ele, na �poca os R$ 3,2 bilh�es foram retirados e poderiam ter sido usados para capitalizar e resolver o problema.

Ainda sobre as possibilidades de crescimento e normaliza��o do pagamento dos servidores, Pimentel afirmou que � necess�rio que haja alinhamento entre o governo em Minas e a Presid�ncia para ajudar a equilibrar as finan�as do estado.

Ele defendeu a sa�da do presidente Michel Temer (MDB) a quem chamou de “pesadelo” e disse que um governo “democr�tico popular” beneficiar� Minas e outros estados que tamb�m apresentam dificuldades.

Sa�de


Sobre sa�de, o governador admitiu que existem parcelas em atraso a serem repassadas a hospitais e, mais uma vez, atribuiu ao peso da previd�ncia nas finan�as como fator preponderante para que tudo n�o esteja em dia. Contudo, segundo ele, seu governo at� ent�o fez repasses mais altos que todo o governo anterior.

“N�s repassamos mais em tr�s anos que o governo passado em quatro anos. H�, sim, parcelas em atraso, o que n�s vamos regularizar com toda certeza”, disse.

A Cidade Administrativa voltou a ser alvo de cr�ticas por parte de Pimentel. Ele afirmou que pretende criar um grupo formado por diversos setores da sociedade para discutir o melhor uso para os pr�dios, localizados na Regi�o Norte de BH.

Pimentel negou que haja uma esp�cie de “fuga em massa” das empresas do estado devido a carga tribu�ria. De acordo com ele, existem atualmente 91 projetos voltados para atra��o de empresas e R$ 5 bilh�es sendo investidos. “� de 3,5% o peso do ICMS no tamanho do bolo econ�mico do estado”, afirmou.

Ele admitiu, contudo, a alta na al�quota da gasolina teve eleva��o em sua gest�o, mas disse que, por outro lado, a do diesel foi reduzida e at� zerada em alguns casos. “A aliquota de gasolina � mais alta mesmo. Mais baixa � a do diesel, pro pobre pegar o �nibus. Inclusive nos zeramos o ICMS do diesel no transporte de passageiros para impedir que houvesse aumento nas tarifas”, declarou.

Sobre seguran�a, o governador disse que o modelo de bases comunit�rias deve ser ampliado e que o estado vai procurar alternativas a militariza��o da seguran�a p�blica, como ocorre em outros estados.

Marcio Lacerda


Fernando Pimentel negou que tenha jogado a p� de cal, como afirmou o ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB), em entrevista ao Estado de Minas. Pimentel creditou a desist�ncia de Lacerda em concorrer a acordos e arranjos internos do PSB que resultaram na retirada do nome dele.

“N�o tem vingan�a nenhuma. Eu tenho uma boa rela��o com o Marcio e espero continuar tendo”, declarou.

MDB


Pimentel ainda negou que a ex-presidente Dilma e candidata ao Senado por Minas na chapa dele tenha exigido que o MDB n�o fosse aceito na chapa. Mas ele garantiu que o partido n�o est� fora de suas poss�veis alian�as para governar em eventual segundo governo.

“N�o houve uma exig�ncia. O que houve foi uma observa��o da presidenta Dilma de que n�o seria confort�vel para ela, na chapa majorit�ria, ter deputados federais que votaram no impeachment dela”, contou.


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