(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

O que esperar das campanhas dos presidenci�veis na TV e no r�dio

Come�a hoje a propaganda eleitoral no r�dio e na TV dos candidatos � Presid�ncia. O maior tempo ser� da coliga��o do tucano Geraldo Alckmin, seguido pela chapa petista


postado em 01/09/2018 06:00 / atualizado em 01/09/2018 09:15

Os candidatos terão também spots de 15 a 30 segundos distribuídos na programação, no total de 28 por dia durante os intervalos entre as 5h e a meia-noite(foto: Kelly Fuzaro/Band)
Os candidatos ter�o tamb�m spots de 15 a 30 segundos distribu�dos na programa��o, no total de 28 por dia durante os intervalos entre as 5h e a meia-noite (foto: Kelly Fuzaro/Band)

S�o Paulo – Os 13 candidatos que est�o na disputa pelo Pal�cio do Planalto d�o a largada hoje no r�dio e na TV, �s 13h e �s 20h30. Eles ter�o tamb�m spots de 15 a 30 segundos distribu�dos na programa��o, no total de 28 por dia durante os intervalos entre as 5h e a meia-noite. A coliga��o do ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) ter� o maior tempo, inclusive o tucano � o que mais vai aparecer ao longo da programa��o, com 12 spots por dia. Ser�o 434 apari��es na campanha do primeiro turno. O PT ter� o segundo maior tempo. O n�mero de inser��es para cada coliga��o foi definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na representa��o no Congresso dos partidos coligados.

L�der das pesquisas nos cen�rios sem Luiz In�cio Lula da Silva (PT), que teve sua candidatura rejeitada nessa sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral, Jair Bolsonaro (PSL) ter� 11 spots no primeiro turno. Os spots ter�o a seguinte ordem: de manh�, tr�s spots seguidos de Alckmin; um do PT, mais um de Alckmin e mais um do PT. Jo�o Goulart Filho (PPL), Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) fecham a manh�.

� tarde, Meirelles aparece primeiro, seguido de tr�s spots de Alckmin. Dois do PT v�m na sequ�ncia, intercalados por mais um de Alckmin; Bolsonaro e Alvaro fecham a tarde. De noite, Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) aparecem pela primeira vez; depois, mais tr�s inser��es de Alckmin, duas de Meirelles, intercaladas pela �ltima de Alckmin no dia, Jo�o Amo�do (Novo) e, por fim, o �ltimo spot do PT.

Para a transmiss�o espec�fica dos candidatos a presidente, as emissoras de todo o pa�s formaram um grupo �nico, que opera diretamente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Instalado no s�timo andar do edif�cio-sede do tribunal, em Bras�lia, o pool de emissoras re�ne t�cnicos enviados pelas grandes empresas de r�dio e TV, al�m de servidores do TSE e da Empresa Brasil de Comunica��o (EBC). Esse grupo � respons�vel por receber o material de propaganda entregue pelos partidos e coliga��es, juntando as pe�as em um mesmo arquivo para ser enviado �s emissoras. Apenas as inser��es para veicula��o na TV devem ser encaminhadas pelos partidos pol�ticos e coliga��es a cada emissora, eletronicamente, por meio de plataformas digitais (players certificados) que utilizam tecnologia compat�vel com os sistemas de transmiss�o das emissoras.


SEM ‘CHOQUE
DE IMAGEM’

As sabatinas dos candidatos � Presid�ncia da Rep�blica no Jornal Nacional, da Rede Globo, foram insuficientes para dar um “choque de imagem” nos  nomes ao Planalto, na medida em que focaram, sobretudo, em temas do passado j� amplamente explorados. A avalia��o � do cientista pol�tico e s�cio da Tend�ncias Consultoria, Rafael Cortez. “As sabatinas, em geral, foram muito pobres no sentido de mostrar programas de governo ou proposi��es para o futuro do pa�s. No fundo, foi uma luta dos candidatos para  escapar da agenda negativa e assuntos do passado. S� refor�ou os temas do debate que j� estavam a�. Nenhum deles conseguiu dar um choque de imagem, uma desconstru��o de narrativa”, afirmou Cortez. Mesmo diante de um jornal de forte audi�ncia, os candidatos n�o conseguiram aproveitar o espa�o para tornar a participa��o, de alguma forma, definitiva na corrida, acredita o cientista pol�tico.

Jair Bolsonaro pode ter tido uma avalia��o positiva no programa por seu eleitorado, mas sua inser��o no JN n�o foi suficiente para ampliar seu universo de eleitores, disse Cortez. Enquanto isso, Geraldo Alckmin (PSDB) “segue sendo o ‘segundo candidato de todos’, mas n�o despertou interesse mais intenso por parte do eleitorado”. Com o caminhar da corrida eleitoral e o in�cio da propaganda eleitoral, tr�s nomes estar�o mais prejudicados, segundo Cortez: Bolsonaro, Ciro Gomes e Marina Silva (Rede). “Essa fase de campanha � complicada para eles, com pouco tempo de TV”, disse.

O especialista apontou que, neste cen�rio, Marina deve ser a que mais vai sofrer. Ela est� em segundo nas inten��es de voto em pesquisas sem a participa��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, cabe�a de chapa do PT. “Num certo sentido ela vai ficar vendo os candidatos se mobilizarem na TV. Ela conseguiu, por meio da quest�o feminina, tirar um pouco da imagem de fragilidade que ficou das �ltimas campanhas. Mas dificilmente vai ser o voto �til do eleitor n�o petista e que n�o quer ir para Bolsonaro”, avalia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)