
O candidato do PSDB � presid�ncia da Rep�blica, Geraldo Alckmin, � acusado pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo (MP-SP) de improbidade administrativa. Na a��o, o MP acusa o ex-governador tucano de ter recebido R$ 7,8 milh�es por meio de caixa dois na campanha de 2014 ao governo de S�o Paulo, via Odebrecht.
Em fun�� da den�ncia, a promotoria pede a indisponibilidade de mais de R$ 39 milh�es para garantir ressarcimento e multa em eventual condena��o. Al�m disso, o MP pede a perda do cargo que o tucano estiver exercendo ap�s uma eventual senten�a condenat�ria.
De acordo com o MP, Alckmin aceitou mais de R$ 7,8 milh�es da Odebrecht, valores estes n�o declarados � Justi�a Eleitoral.
Al�m de Alckmin, o ex-secret�rio de Planejamento de S�o Paulo Marcos Monteiro, que foi tesoureiro da campanha tucana, tamb�m foi denunciado.
Defesa
A assessoria do candidato, em nota, diz ter tomado conhecimento das acusa��es por meio da imprensa. "Para al�m do barulho almejado pelo promotor, n�o h� fato novo, apenas uma conclus�o equivocada e um comportamento inusual".
�ntegra da nota
"A campanha e o candidato tomaram conhecimento do fato pela imprensa, como tem sido usual nesse caso. N�o apenas do fato, mas, tamb�m, da reprov�vel manifesta��o que o promotor pretendia fazer, a um m�s das elei��es, o an�ncio da abertura da a��o 'contando com a presen�a do maior n�mero de colegas'".
"Para al�m do barulho almejado pelo promotor, n�o h� fato novo, apenas uma conclus�o equivocada e um comportamento inusual. O promotor, inexplicavelmente, sugere algo que n�o existe e que jamais algu�m tenha sequer cogitado, nem mesmo os ditos delatores. Nunca houve qualquer rela��o com atos de governo. A conclus�o do promotor desafia a decis�o do STJ, o entendimento consolidado do MP Federal, sendo not�ria a sua fragilidade t�cnica, irregularidade e ilegalidade".
"Causa preocupa��o que o promotor respons�vel pela pe�a, conforme noticiado pela imprensa, tenha buscado engajar colegas da institui��o em uma esp�cie de desagravo p�blico. Transformar as a��es do Minist�rio P�blico em atos pol�ticos n�o � compat�vel com o estado de normalidade democr�tica que vivemos hoje no Brasil. Ao contr�rio das campanhas advers�rias, sempre nos posicionamos em absoluta defesa do Minist�rio P�blico e da Pol�cia Federal, que t�m feito um trabalho important�ssimo no combate � corrup��o. Entretanto, a��es isoladas como a de hoje ferem a tradi��o do Minist�rio P�blico e prejudicam o devido esclarecimento do caso".