
Foram encontrados pela PF em um quarto de uma pens�o onde Adelio estava hospedado em Juiz de Fora, um cart�o de cr�dito internacional do Banco Ita� e dois cart�es da Caixa Econ�mica Federal, sendo um de conta corrente e de outro de conta-poupan�a. Foram recolhidos extratos dos dois bancos em nome de Adelio. Tamb�m foi apreendido um recibo no valor de R$ 430,00 em nome dele.
A apreens�o do material foi revelada pela revista “Cruso�” e confirmada ao ESTADO DE MINAS por fonte de Juiz de Fora nesta quarta-feira. O registro do material tamb�m consta em um auto de apreens�o das buscas no quarto onde o esfaqueador vivia.
Com a apreens�o, a PF dever� pedir a quebra de sigilo banc�rio das contas de Adelio. O objetivo da nova frente de investiga��o � descobrir de onde vinha o dinheiro que abastecia as contas e manter o cart�o de cr�dito internacional do agressor de Bolsonaro. Adelio passou por 12 empregos nos �ltimos sete anos e em nenhum deles permaneceu mais do que tr�s meses. Ele estava desempregado quando cometeu o atentado a Bolsonaro.
Conforme revelou o ESTADO DE MINAS, Adelio Bispo de Oliveira � integrante de fam�lia pobre de Montes Claros (Norte de Minas). Ele vivia a maior parte do tempo fora da cidade e esteve na cidade natal pela �ltima vez h� um ano e seis meses. Os quatro advogados que defendem o agressor de Bolsonaro disseram que foram contratados por igrejas evang�licas de Montes Claros ou pessoas ligadas a elas. Mas, as igrejas as quais teriam sido freq�entadas por Adelio e citadas pelos advogados negaram liga��o com a contrata��o dos defensores dele, desmentindo tamb�m pagamento das custas processuais. Assim, surgiram outros questionamentos: sobre quem est� pagando os advogados ou se eles apenas decidiram defender Adelio gratuitamente, para aparecer na m�dia.
APREENS�O DE COMPUTADOR
Pol�cia Federal apreendeu em uma lan house em Juiz de Fora seis unidades de disco r�gido de computadores que foram usados por Adelio Bispo de Oliveira. Foi o pr�prio dono do estabelecimento que reconheceu o agressor de Bolsonaro na televis�o e chamou a PF. Ele relatou que Adelio usou os computadores de 29 de agosto a 6 de setembro, duas vezes por dia, sempre pela manh� e pela tarde. Ele ficava cerca de uma hora no local e apresentava comportamento “aparentemente normal”, revelou a fonte.
Os laudos periciais emitidos at� agora indicam que Adelio agiu sozinho ao cometer o ataque contra Bolsonaro. O homem sustenta que agiu sozinho.