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Estado de Minas POL�TICA

Jaques Wagner diz que vota em Alckmin se tucano for ao 2� turno contra Bolsonaro

Wagner afirmou que, se for escalado para reconstruir pontes entre o PT e o PSDB, cumprir� a tarefa "com muito gosto"


postado em 13/09/2018 20:20 / atualizado em 13/09/2018 20:39

Disse, ainda, que o PT não poderá centralizar manifestações individuais(foto: JOA SOUZA/AGENCIA A TARDE/ESTADAO CONTEUDO)
Disse, ainda, que o PT n�o poder� centralizar manifesta��es individuais (foto: JOA SOUZA/AGENCIA A TARDE/ESTADAO CONTEUDO)
O ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner (PT-BA) pregou "menos intoler�ncia" entre PT e PSDB e disse que, se o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) for para o segundo turno da disputa presidencial com o deputado Jair Bolsonaro (PSL), votar� no tucano.

"O PT e o PSDB precisam parar de ser intolerantes um com o outro", afirmou o petista, ao chegar nesta quinta-feira, 13, para a cerim�nia de posse do ministro Dias Toffoli na presid�ncia do Supremo Tribunal Federal (STF). "Eu acho que o Haddad (Fernando Haddad, candidato do PT) j� est� no segundo turno com Bolsonaro. Mas, se houver uma hecatombe e ele n�o for, vou votar no outro."

Questionado se ter� a mesma opini�o se o "outro" for Alckmin, Wagner respondeu que n�o teria d�vidas em apoiar o candidato do PSDB, independentemente da posi��o do PT. Disse, ainda, que o PT n�o poder� centralizar manifesta��es individuais.

"Esse jogo de canto de rua n�o est� ajudando o Pa�s. A pol�tica de zerar advers�rio n�o leva a lugar nenhum", insistiu o petista, que chegou a ser cotado para substituir o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva na cabe�a da chapa petista. "Assim como quero que Alckmin, Ciro (Gomes) e Marina (Silva) venham para o nosso lado se n�s formos para o segundo turno com Bolsonaro, eu tamb�m apoiarei qualquer um deles (contra o capit�o reformado) se n�o estivermos l�".

Wagner afirmou que, se for escalado para reconstruir pontes entre o PT e o PSDB, cumprir� a tarefa "com muito gosto". Ex-governador da Bahia e candidato ao Senado, Wagner tamb�m minimizou a estrat�gia de Ciro para tentar desgastar Haddad, colando a imagem dele � da ex-presidente Dilma Rousseff.

"� uma estrat�gia eleitoral correta porque o voto do Ciro, do PDT, sai do campo social. Mas, quando ele diz que Haddad � um poste, sabe que n�o est� falando a verdade", argumentou.

Antes da defini��o de Haddad como candidato, Wagner chegou a dizer que, se o PT n�o conseguisse reverter logo a situa��o para emplacar Lula - condenado e preso da Lava Jato -, deveria apoiar Ciro. "Apanhei muito do PT naquela �poca", comentou ele, rindo.

Na avalia��o do ex-ministro da Casa Civil no governo Dilma, Bolsonaro lidera as pesquisas porque aparece como o "antissistema" e Alckmin n�o est� crescendo porque "� a fotografia do sistema". Embora ache que o capit�o reformado ainda possa ganhar alguns pontos por causa da como��o provocada pelo atentado sofrido por ele no �ltimo dia 6, Wagner enxerga um cen�rio com "consistente transfer�ncia de votos" de Lula para Haddad.

"Acho que o Haddad vai arrancar agora com 25% das inten��es de voto", previu ele. Na pesquisa Ibope divulgada na ter�a-feira, 11, Haddad aparece na disputa com 8% das prefer�ncias, tecnicamente empatado em segundo lugar com Ciro, Marina e Alckmin.


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