(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

General Mour�o defende urna eletr�nica com voto impresso

"Quando vamos ao banco, n�o temos um comprovante impresso? � a mesma coisa", afirmou, dizendo que sem a impress�o do voto, ficar� pairando "para sempre essa desconfian�a"


postado em 18/09/2018 12:16 / atualizado em 18/09/2018 12:40

O general Hamilton Mour�o (PRTB), candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), defendeu nesta ter�a-feira, 18, que o Brasil tenha o voto impresso, ainda que no futuro. Ao ser questionado sobre o assunto durante palestra na Associa��o Comercial de S�o Paulo (ACSP), na manh� desta ter�a, ele afirmou que a "urna eletr�nica ter� que ter, em algum momento, um mecanismo que imprima o voto".

Mour�o comparou o sistema ao dos bancos. "Quando vamos ao banco, n�o temos um comprovante impresso? � a mesma coisa", afirmou, dizendo que sem a impress�o do voto, ficar� pairando "para sempre essa desconfian�a".

No �ltimo domingo, Jair Bolsonaro apontou a "possibilidade de fraude" nas pr�ximas elei��es. Em transmiss�o ao vivo nas redes sociais, o candidato disse que as elei��es de outubro podem resultar em uma "fraude" por causa da aus�ncia do voto impresso. "A grande preocupa��o realmente n�o � perder no voto, � perder na fraude. Ent�o essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez at� no primeiro, � concreta", declarou Bolsonaro, que lidera as pesquisas de inten��o de voto para o primeiro turno e v� risco de derrota em cen�rios de segundo turno.

Na segunda, Mour�o j� havia amenizado a fala do presidenci�vel. O general afirmou que � preciso "relevar" as �ltimas declara��es do capit�o reformado.

Segundo Mour�o, os coment�rios de Bolsonaro foram feitos por um homem que "praticamente morreu". "Voc�s t�m que relevar um homem que quase morreu h� uma semana, fez duas cirurgias", disse o general a jornalistas, ap�s participar de um evento em S�o Paulo.

Declara��es sobre fam�lia

Em palestra na ACSP, Mour�o tamb�m falou sobre as declara��es dadas na segunda-feira na qual ligou fam�lias pobres "onde n�o h� pai e av�, mas sim m�e e av�" a uma "f�brica de desajustados", que fornecem m�o de obra ao narcotr�fico. "Um �rg�o de imprensa disse que critiquei as mulheres, estou apenas fazendo a constata��o de coisas que ocorrem em comunidades carentes, com fam�lias lideradas por m�es e av�s, pois o homem ou morreu ou est� preso, e a maioria dessas mulheres s�o trabalhadoras, cozinheiras, faxineiras e n�o tem com quem deixar seus filhos porque n�o tem creche e escola de tempo integral, ent�o, essa crian�a vira presa f�cil do narcotr�fico."

Na palestra que durou cerca de uma hora, o general, sem citar nominalmente Fernando Haddad, cabe�a de chapa do PT nessas elei��es presidenciais, criticou o advers�rio em mais de uma ocasi�o.

Segundo Mour�o, o petista disse que vai implantar, se eleito, reformas como a previdenci�ria, fiscal e tribut�ria. "Ele deve ter copiado (as propostas) de Bolsonaro", ironizou, destacando que nos governos desse partido, isso jamais foi privilegiado.

Em outro trecho da palestra, Mour�o disse querer ver, na pr�tica, como o outro candidato (Haddad) vai cortar os gastos p�blicos se o modus operandi de seu partido � colocar na m�quina p�blica os apadrinhados.

Numa resposta �s cr�ticas que suas declara��es provocam, como a de uma nova constituinte sem a participa��o obrigat�ria de pessoas eleitas pela popula��o, Mour�o se disse democr�tico. "N�o sou antidemocr�tico, se fosse n�o estaria disputando essas elei��es, estaria em casa limpando as minhas armas."

Na palestra, ele citou ainda a prioridade, em um eventual governo de Jair Bolsonaro, da urg�ncia de se colocar em execu��o da reforma da Previd�ncia. "Estamos nos aposentando cedo demais, expectativa de vida aumentou mais 20 anos", emendou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)