Pol�cia Federal monitorar� candidatos por GPS

Todos os 13 candidatos � Presid�ncia da Rep�blica passar�o a ser monitorados 24 horas por dia, via GPS. A informa��o foi dada ontem pelo ministro da Seguran�a P�blica, Raul Jungmann, depois de reuni�o com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber. O encontro, que teve a participa��o do diretor-geral da Pol�cia Federal, Rog�rio Galloro, foi para tratar do centro de intelig�ncia em Bras�lia que vai coordenar a��es de seguran�a no primeiro e segundo turno das elei��es em todo o pa�s.

O centro come�ar� a funcionar sete dias antes do primeiro turno da elei��o, que acontece em 7 de outubro, e fechar� alguns dias ap�s o segundo turno, em 28 de outubro. “N�s vamos saber online o que est� acontecendo, onde h� conflitos, onde tem necessidade de a PF estar l�”, explicou Jungmann durante conversa com jornalistas. Ele disse ainda que o centro acompanhar� a localiza��o dos candidatos � Presid�ncia da Rep�blica constantemente atrav�s de sistema de GPS que ser� colocado em pessoas pr�ximas aos presidenci�veis e de integrantes da Pol�cia Federal respons�veis pela seguran�a.

Ap�s o atentado ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), que foi esfaqueado em Juiz de Fora, Jungmann afirmou que n�o houve nenhum problema at� o momento com a seguran�a dos demais candidatos. “N�o temos tido maiores not�cias de problemas. Eu, inclusive, coloquei para a PF a necessidade de fazer informes peri�dicos da campanha, se candidato est� seguindo normas de seguran�a, e isso tamb�m foi levado aos candidatos. H� maior preocupa��o tanto dos candidatos em cumprir regras de seguran�a, quanto das equipes.”

Inqu�rito O ministro da Seguran�a P�blica, disse que a Pol�cia Federal (PF) deve concluir ainda nesta semana um primeiro inqu�rito sobre a agress�o a Jair Bolsonaro. Segundo ele, at� o momento, nenhuma hip�tese foi descartada sobre uma eventual coautoria do crime, por isso uma nova investiga��o poder� ser aberta. “N�o se descarta qualquer tipo, qualquer hip�tese”, afirmou Jungmann ao ser questionado sobre a possibilidade de coautoria no crime. “N�s, se necess�rio, abriremos uma segunda investiga��o, um segundo inqu�rito, para apurar todo e qualquer ind�cio. Se qualquer possibilidade de coautoria existir, evidentemente que vamos trazer a conhecimento de toda a sociedade”, disse em seguida.

O ministro, no entanto, n�o entrou em detalhes das investiga��es, afirmando apenas que “tudo isso tem que ser investigado, recursos, dinheiro na conta”. “Temos que dar uma resposta � opini�o p�blica para que n�o paire nenhuma suspeita”, acrescentou. (Com informa��es da Ag�ncia Brasil)