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Estado de Minas

Henrique Meirelles aposta em propaganda eleitoral para chegar ao segundo turno

Para ex-ministro, propaganda vai torn�-lo conhecido do eleitor que busca alternativa


postado em 19/09/2018 06:00 / atualizado em 19/09/2018 08:06

''Minha propaganda eleitoral é considerada, inclusive pelos adversários, a melhor''(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
''Minha propaganda eleitoral � considerada, inclusive pelos advers�rios, a melhor'' (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
A menos de tr�s semanas para o primeiro turno das elei��es, o candidato � Presid�ncia Henrique Meirelles (MDB) est� em uma corrida contra o tempo. Sem conseguir decolar nas pesquisas, o ex-presidente do Banco Central do governo Lula e ex-ministro da Fazenda do governo Temer acredita que com a propaganda eleitoral ele reverter� esses n�meros e chegar� ao segundo turno. “Tenho tempo de propaganda muito superior ao do Bolsonaro, ao do Ciro, ao da Marina e equivalente ao do Haddad. Tenho um potencial enorme”, afirmou Meirelles que, em campanha por Belo Horizonte, esteve ontem na sede do Estado de Minas.

O senhor est� com 2% das inten��es de voto, segundo pesquisa Ibope. Como esse n�mero pode ser revertido e sua candidatura decolar?
A candidatura j� est� decolando, as pesquisas v�o mostrar isso no devido tempo. O que acontecia antes � que eu n�o tinha nenhum n�vel de conhecimento entre os eleitores. Pesquisas que fizemos mostram que apenas 17% dos brasileiros conhecem o Minist�rio da Fazenda. Nunca fui candidato � Presid�ncia, nunca fui conhecido da popula��o. Portanto, a inten��o de votos reflete exatamente isso. Agora, no momento em que come�am as propagandas eleitorais, o processo come�a devagar e depois acelera. E a minha propaganda eleitoral � considerada, inclusive pelos advers�rios, a melhor. Ao mesmo tempo, tenho a melhor hist�ria para contar. Fui presidente do Banco Central no governo do Lula e fui o principal respons�vel pelo Brasil ter crescido naquela �poca. Tudo isso tem que ser mostrado aos eleitores. Agora, tiramos o Brasil da maior recess�o da hist�ria. � uma mensagem clara: de quem trabalhou junto com o Lula, junto com o Temer. Eu n�o divido o Brasil entre aqueles que gostam e n�o gostam do Lula, que gostam e n�o gostam do Temer, que gostam e n�o gostam do FHC. N�o, eu divido o mundo entre aqueles que trabalham e n�o trabalham pelo Brasil. E eu trabalho pelo Brasil. Mostrando tudo isso numa propaganda bem-feita, o crescimento na pesquisa � consequ�ncia.

O senhor n�o divide o pa�s, mas ele est� dividido. Acredita ter trabalhando tanto no governo Lula quanto no governo Temer pode ter atrapalhado o eleitor a entender sua candidatura?
O eleitor entende perfeitamente a minha mensagem, que � clara, direta. Entende que esse �dio entre os brasileiros � que est� levando a essa situa��o ruim, dif�cil. Se pegarmos os extremos, eles, de fato, est�o liderando, mas com um percentual baixo. Vinte por cento com o Bolsonaro, 15% com o PT. Ent�o temos s� 35%. A grande maioria est� procurando um candidato. O Alckmin n�o decolou – a essa altura est� sendo abandonado at� por pessoas que estavam trabalhando na campanha dele. Os aliados de Alckmin est�o saindo h� muito tempo. Tem todo esse grupo que est� procurando um candidato, que v� a minha hist�ria e v� uma possibilidade enorme.

H� um temor de que os candidatos cheguem ao segundo turno com pouca representatividade, j� que a campanha est� muito dilu�da.
Candidato extremista n�o tem grande representatividade. O pr�prio Lula, naquela �poca (2002), fez um movimento que hoje n�o cola mais, que foi o de se mover para o centro. O PT n�o consegue dar mais essa cartada, muito menos o Bolsonaro.

Os votos indecisos t�m algumas caracter�sticas. Um deles � do anti-petismo, eleitores que tendem a ir para um candidato de centro ou para o pr�prio Bolsonaro. O que o senhor tem a oferecer para o eleitor que est� indeciso?
O que o eleitor quer � uma alternativa. Ele n�o � um eleitor da extrema-direita. Isso n�o existe no Brasil, essa puls�o ideol�gica com milh�es de pessoas da extrema-direita. O que voc� tem s�o pessoas indignadas, porque grande parte dos eleitores do Bolsonaro � contra o PT. Ent�o, a melhor alternativa para n�o ser PT � um candidato que vai fazer tudo aquilo que o Brasil precisa: ser democr�tico, com liberdade, crescendo e sem conflito. Sair de um conflito para outro n�o vai resolver. (Sou um) Candidato que vai unir ao inv�s de dividir, um candidato que tem resultado concreto pra mostrar.

O senhor j� deu sua contribui��o para o pa�s com cargos executivos em governos de perfis bem diferentes. Se por acaso houver um segundo turno onde os extremos cheguem, o senhor estaria disposto a dar sua contribui��o para um desses candidatos em um cargo como ministro da Fazenda ou presidente do Banco Central?
Acredito que terei a oportunidade de selecionar o minist�rio depois da elei��o, n�o tomando essa decis�o. As pesquisas mostram que meu potencial de crescimento � muito grande.

 

 


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