O candidato do PSTU ao governo de Minas, Jordano Metal�rgico, disse nesta quarta-feira, em entrevista ao jornal Estado de Minas/Portal Uai, que o partido – formado a partir da expuls�o de seus militantes das hostes petistas – n�o defende "Lula Livre", a exemplo das demais legendas de esquerda que apoiam a soltura do ex-presidente Luiz In�cio da Silva.
A rea��o de Jordano, 38 anos, veio em resposta a um dos advers�rios ao governo de Minas, o candidato do PCO, Alexandre Flach, que tamb�m nesta quarta-feira foi sabatinado pelo EM/Portal Uai, encerrando a s�rie de entrevistas com todos os nove candidatos que disputam governar o estado de 2019 a 2022.
Flach disse que o PSTU n�o se posicionou sobre o impeachment da ent�o presidente Dilma Rousseff, em 2016. "Para n�s, do PSTU, quem est� sendo golpeado de fato � a classe trabalhadora, quem sofre duros golpes � a classe trabalhadora", reagiu Jordano ao ser confrontado com a declara��o do advers�rio.
De acordo com Jordano, O PCO destaca essa que considera um omiss�o do PSTU durante o impeachment "porque de fato n�o est� preocupado com a classe trabalhadora". "Infelizmente, o PCO quer defender o Lula Livre. N�s defendemos que todos que for constatado que tenham roubado, que meteram a m�o, que surrupiaam nosso pa�s, os trabalhadores, que se ponha na cadeia e confisque os bens", afirmou o candidato do PSTU.
Rebeli�o
O candidato tamb�m defendeu o que chamou de "rebeli�o da classe trabalhadora". Jordano disse que esse movimento se daria por meio "da organiza��o nos locais de trabalho". "Para, juntamente com a popula��o que mora nas periferias da cidade, tomarem o poder."
Indagado se a via eleitoral poderia ser descartada, Jordano concordou que o per�odo de campanha, muito mais que obter um cargo, � uma oportunidade de o partido reiterar sua milit�ncia pela "organiza��o da classe trabalhadora".
"A �nica forma de mudar n�o � pela via eleitoral, mas pela luta da classe trabalhadora ", disse. De acordo com ele, a participa��o do PSTU na campanha eleitoral � uma oportunidade para "o chamamento para a rebeli�o, para destruir o capitalismo e partir para uma revolu��o socialista".

