
O candidato Fernando Haddad, que disputa as elei��es para o cargo de presidente pelo PT, disse na manh� deste s�bado que vai intensificar as viagens pelo interior do pa�s na reta final da campanha para o primeiro turno. Ele afirmou que vai adotar o estilo moderado para diminuir o radicalismo. "Vou prosseguir percorrendo o pa�s. Vou fazer uma campanha de paz" , disse o petista, ao deixar o hotel no Centro de Montes Claros, onde pernoitou ap�s participar de com�cio ontem a noite. Ele estava em companhia da mulher, Stela, de poucos assessores, entre eles o ex ministro (do governo Lula) Luiz Dulcci. Haddad seguiu para atividade de campanha em Petrolina (PE).
O petista n�o quis comentar a carta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dirigida aos partidos de centro. Na mensagem, o tucano pede a uni�o dos partidos de centro contra o radicalismo na disputa de outubro. "N�o vou falar sobre o Fernando Henrique", respondeu Haddad, ao ser abordado pelo rep�rter do EM na sa�da do hotel.
Na sexta-feira � noite, ao lado do governador e candidato � reelei��o Fernando Pimentel e da ex-presidente Dilma Rousseff (concorrente ao Senado), Fernando Haddad participou de um com�cio no Bairro Santos Reis, �rea populosa de Montes Claros. Em discurso durante a concentra��o, o candidato do PT mandou um recado aos advers�rios: de que n�o quer revanchismo nem briga na campanha.
Ap�s citar que nos governos de Luiz In�cio Lula da Silva e de Dilma 40 milh�es de brasileiros sa�ram da mis�ria e outros 36 milh�es de pessoas migraram da pobreza para a classe m�dia, ele afirmou: "o que queremos e retomar esse processo. Nao queremos revanche, n�o queremos briga... o que queremos � o Brasil de volta para os brasileiros".
AJUDA DO MST
O com�cio do candidato Fernando Haddad foi realizado no Bairro Santos Reis, �rea populosa de Montes Claros. Integrantes do Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) da regi�o participaram dos trabalhos de seguran�a junto ao palanque, fazendo um “cord�o de isolamento” na chegada e na sa�da de Fernando Haddad, Fernando Pimentel e Dilma Rousseff do local.
O deputado estadual e candidato a deputado federal Paulo Guedes (PT), um dos organizadores da concentra��o, negou que o PT tivesse solicitado o servi�o de seguran�a junto ao MST. “O que houve foi uma a��o volunt�ria. Eles (os integrantes do MST) ajudaram no cord�o de isolamento para evitar confus�o. Mas n�o foram s� eles. Outras pessoas ajudaram”, alegou Guedes.
Antes da chegada de Fernando Haddad ao local, um representante do MST, Samuel Costa, discursou no palanque. Ele ressaltou feitos dos governos Lula e Dilma, manifestando apoio aos candidatos petistas.