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Estado de Minas

Moro retira o sigilo de parte da dela��o de Antonio Palocci na Lava-Jato

O ex-ministro afirma que houve reuni�o com participa��o de Lula em que se negociou propina de R$ 40 milh�es para a campanha de Dilma


postado em 01/10/2018 15:28 / atualizado em 01/10/2018 16:41

Juiz Sergio Moro deu publicidade à parte do conteúdo da delação de Palocci uma semana antes das eleições(foto: Itamar Aguiar)
Juiz Sergio Moro deu publicidade � parte do conte�do da dela��o de Palocci uma semana antes das elei��es (foto: Itamar Aguiar)

O juiz Sergio Moro, respons�vel pela Opera��o Lava-Jato, quebrou o sigilo de parte do acordo de colabora��o de Antonio Palocci com a Pol�cia Federal.

A quebra de sigilo ocorreu nesta segunda-feira. O acordo foi firmado com a Pol�cia Federal, no fim de abril. Anteriormente, Palocci tinha tentado fechar um acordo com o Minist�rio P�blico Federal (MPF), mas sem sucesso.

Os trechos apontam indica��es para cargos na Petrobras no governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. No despacho, o juiz relata que n�o firma que n�o v� risco de dar publicidade ao conte�do.

A quebra do sigilo ocorre sete dias antes das elei��es.

"Havendo ademais a��o penal em andamento, a publicidade se imp�e pelo menos no que se refere a depoimento que diz respeito ao presente caso (artigo 7.º, §3º, da Lei nº 12.850/2013.)", completou o magistrado.

Moro assinalou que "caber� aos Ju�zos perante os quais ele (Palocci) responde a a��es penais decidir acerca da concess�o ou n�o a ele de benef�cios, o que ter� que ser feito, por exemplo, na presente a��o penal".

Segundo Palocci, houve uma reuni�o no Pal�cio do Planalto com a presen�a de Lula em que teria sido combinado o pagamento de R$ 40 milh�es em propina para a campanha de Dilma Rousseff em 2010.

Palocci afirma que o projeto de nacionaliza��o do pr�-sal tamb�m tinha rela��o com interesses de empreiteiras.

Em outro trecho, de acordo com o depoimento registrado na dela��o, Palocci afirma que existiam dois grupos nos primeiros anos do PT, sendo que um deles pretendia usar reformas como moeda de troca para os grandes partidos. Palocci afirma em seguida que ambos os grupos atuaram no esquema de corrup��o criado para distribuir cargos nas estatais.

"Que o colaborador cita a exist�ncia de dois grupos, um formado entre ele, Miro Teixeira, Luiz Gushiken e Jose Geno�no, entre outros, que pretendia seguir um caminho program�tico e outro grupo formado entre Jos� Dirceu e Marco Aur�lio Garcia, �s vezes tamb�m com Dilma Rousseff, que pretendia seguir um caminho pragm�tico; que segundo o colaborador, o caminho program�tico se basearia essencialmente na aprova��o da reformas constitucionais estruturais, como a reforma da previd�ncia, tribut�ria, do Judici�rio, que eram demandadas naquele momento e eram de interesse de grandes partidos", destaca um trecho do documento. (Com ag�ncias)


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