(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Atitude de Moro tenta causar efeitos pol�ticos e eleitorais, afirma defesa de Lula

Divulga��o de material que n�o ser� juntado aos autos pelo juiz ocorre sete dias antes da elei��o em primeiro turno


postado em 01/10/2018 16:04

(foto: / AFP / PATRICIA DE MELO MOREIRA )
(foto: / AFP / PATRICIA DE MELO MOREIRA )

A defesa do ex-presidente Lula classificou a atitude do juiz S�rgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), de liberar parte da dela��o do ex-ministro Ant�nio Palocci envolvendo o petista, como “pol�tica” e com “n�tido objetivo de tentar causar efeitos” eleitorais na campanha. A quebra do sigilo ocorre sete dias antes das elei��es.

“Moro juntou ao processo, por iniciativa pr�pria (“de of�cio”), depoimento prestado pelo Sr. Ant�nio Palocci na condi��o de delator com o n�tido objetivo de tentar causar efeitos pol�ticos para Lula e seus aliados, at� porque o pr�prio juiz reconhece que n�o poder� levar tal depoimento em considera��o no julgamento da a��o penal”, afirmou a defesa em nota assinada pelo advogado Cristiano Zanin Martins.

Ainda segundo os advogados, a hip�tese levantada pela acusa��o foi “destru�da pelas provas cosntsitu�das nos autos, inclusive por laudos periciais”.

A quebra de sigilo ocorreu nesta segunda-feira. O acordo foi firmado com a Pol�cia Federal, no fim de abril. Anteriormente, Palocci tinha tentado fechar um acordo com o Minist�rio P�blico Federal (MPF), mas sem sucesso.

Os trechos apontam indica��es para cargos na Petrobras no governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. No despacho, o juiz relata que n�o firma que n�o v� risco de dar publicidade ao conte�do.

Ainda segundo Zanin, Palocci “mentiu mais uma vez” com o objetivo de conseguir vantagens nas negocia��es com a Justi�a.

“Palocci, por seu turno, mentiu mais uma vez, sem apresentar nenhuma prova, sobre Lula para obter generosos benef�cios que v�o da redu��o substancial de sua pena - 2/3 com a possibilidade de “perd�o judicial” - e da manuten��o de parte substancial dos valores encontrados em suas contas banc�rias.”, conclui a nota.

Segundo Palocci, houve uma reuni�o no Pal�cio do Planalto com a presen�a de Lula em que teria sido combinado o pagamento de R$ 40 milh�es em propina para a campanha de Dilma Rousseff em 2010.

Palocci afirma que o projeto de nacionaliza��o do pr�-sal tamb�m tinha rela��o com interesses de empreiteiras.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)