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Estado de Minas POL�TICA

Defesa de Temer afirma que n�o teve acesso a relat�rio da PF

O inqu�rito da PF que investigou o suposto benef�cio de Temer ao grupo Rodrimar j� chegou a ser chamado pelo presidente de "fic��o policial"


postado em 17/10/2018 07:43 / atualizado em 17/10/2018 08:42

(foto: Cesar Itibere/PR)
(foto: Cesar Itibere/PR)

A Pol�cia Federal indiciou o presidente Michel Temer, sua filha Maristela, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), o coronel reformado da Pol�cia Militar Jo�o Baptista Lima Filho e outras sete pessoas no �mbito do inqu�rito dos Portos.

A PF tamb�m pediu o bloqueio de bens de todos os indiciados, incluindo Temer, e a pris�o preventiva de quatro deles: coronel Lima e sua mulher, al�m de Carlos Alberto Costa e Almir Martins Ferreira, que atuaram, respectivamente, como s�cio e contador do coronel.

O advogado Brian Alves, respons�vel pela defesa de Temer no inqu�rito dos Portos, afirmou nesta ter�a-feira, 16, que n�o se manifestaria sobre o caso porque ainda n�o teve acesso ao relat�rio da Pol�cia Federal. Procurado, o Pal�cio do Planalto informou que caberia ao advogado tratar do tema.

O inqu�rito da PF que investigou o suposto benef�cio de Temer ao grupo Rodrimar j� chegou a ser chamado pelo presidente de "fic��o policial". Em junho, a Secretaria de Comunica��o da Presid�ncia divulgou nota para rebater planilhas que constavam na investiga��o e tinham sido tornadas p�blicas. "Nada mais precisa ser dito sobre esse esc�ndalo digno de Projac, a maior f�brica de fic��es do Pa�s", afirmava o texto � �poca.

Em janeiro deste ano, a defesa de Temer chegou a pedir que o inqu�rito fosse arquivado, "em face da aus�ncia de qualquer conduta criminosa".

Naquele m�s, o presidente tamb�m respondeu a 50 perguntas encaminhadas pela PF sobre o caso, ap�s autoriza��o do ministro Lu�s Roberto Barroso, relator no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em mais de uma ocasi�o desde o in�cio das investiga��es, o Planalto negou que tenha havido benef�cio � Rodrimar no Decreto dos Portos, assinado por Temer em maio de 2017, e afirmou que o setor foi consultado antes de a medida ser adotada.

Por meio de nota, os advogados Maur�cio Leite e Cristiano Benzota, respons�veis pela defesa do coronel Jo�o Baptista Lima Filho, disseram estar "perplexos" com o pedido de pris�o feito pela PF. Segundos os advogados, o coronel est� "afastado de suas atividades profissionais e, permanentemente, em sua resid�ncia cuidando da sa�de".

"Sempre foram apresentadas todas as informa��es solicitadas pelas autoridades, por interm�dio de sua defesa, o que torna o pedido de pris�o desprovido de fundamento legal", afirmam os defensores.

'Sem elementos'

O advogado C�zar Bittencourt, que defende o ex-deputado e ex-assessor da Presid�ncia Rodrigo Rocha Loures (MDB), afirmou que n�o teve acesso ao relat�rio policial e, portanto, "n�o h� como se manifestar globalmente". "No entanto, nesse inqu�rito, Rocha Loures n�o estava sendo investigado pelos crimes de organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro. Mas, certamente, n�o h� elementos para a PGR (Procuradoria-Geral da Rep�blica) oferecer den�ncia contra Rocha Loures", afirmou o advogado.

As defesas dos outros oito indiciados, incluindo a filha de Temer, Maristela, n�o haviam se manifestado at� a conclus�o desta edi��o. A filha do presidente prestou depoimento � PF, em maio, e � �poca negou que o pai tenha ajudado a pagar a reforma de sua casa em 2014. Entre os pontos investigados pela PF est� a origem do dinheiro da obra.


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