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Estado de Minas POL�TICA

"Choror�" e "mimimi", diz deputado do PSL sobre fala de Eduardo Bolsonaro

Questionado sobre a rea��o dos ministros do STF � declara��o de Eduardo Bolsonaro, Francischini disse que o 'mal-estar faz parte'


postado em 23/10/2018 23:17 / atualizado em 23/10/2018 23:45

Ele também questionou a imprensa(foto: Reprodução/Facebook)
Ele tamb�m questionou a imprensa (foto: Reprodu��o/Facebook)
O deputado federal paranaense Delegado Francischini (PSL), principal cabo eleitoral do presidenci�vel Jair Bolsonaro (PSL) no Estado, chamou de "choror�" e "mimimi" a repercuss�o sobre a declara��o do filho do candidato, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), que, em v�deo, disse que "bastaria um cabo soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF)", caso houvesse alguma tentativa de impugna��o da candidatura do pai dele.

 

 

"� mais um choror� e mimimi que n�o vai levar a nada. Pergunte se algu�m est� preocupado com o que o Eduardo Bolsonaro, que � filho do Jair, est� falando. N�o est� preocupado. Est� preocupado com o destino do Pa�s, se vai ter emprego, se a economia vai voltar a gerar expectativa para as fam�lias. Ele falou numa palestra h� quatro meses, num momento em que ele estava defendendo o pai da cassa��o", disse Francischini em evento de apoio a Bolsonaro, na noite desta ter�a-feira, 23, em um restaurante de Curitiba.

Questionado sobre a rea��o dos ministros do STF � declara��o de Eduardo Bolsonaro, Francischini disse que o "mal-estar faz parte". Ele tamb�m questionou a imprensa, dizendo que integrantes do PT, como o ex-ministro Jos� Dirceu, j� disseram "que tinha que acabar com o Supremo" e que nada foi noticiado � �poca.


"Voc� acha que o Eduardo Bolsonaro vai fechar o Supremo? Estou te dizendo, n�o tem a m�nima condi��o. Aquilo foi um filho defendendo o pai. Imagina a gente reduzir uma campanha de Brasil dizendo que o filho do candidato � presidente deu uma palestra e isso virar fato pol�tico. � s� quando h� interesse em que ele (Bolsonaro) n�o seja presidente. Ficar buscando factoides", disse.

O deputado tamb�m afirmou que a Novo Brasil Empreendimentos Digitais Ltda., empresa que teve 68 p�ginas e 43 contas removidos pelo Facebook, n�o � propagadora de fake news. Francischini usou R$ 28 mil da cota parlamentar, � qual os deputados t�m direito, em sete pagamentos entre os meses de dezembro de 2017 e maio de 2018, para fazer repasses � Novo Brasil.

Segundo o Facebook, essas p�ginas, que formavam a principal e mais influente rede de apoio e difus�o de ideias de Bolsonaro, violaram as pol�ticas de autenticidade e spam, ao criar endere�os falsos e m�ltiplas contas com os mesmos nomes para administrar os grupos. O conte�do compartilhado pelas p�ginas n�o teve influ�ncia sobre a decis�o do Facebook.

"N�o � uma rede fake. Foi tirada (do ar) porque o Facebook n�o acreditava que existiam pessoas por tr�s. Mandei as informa��es hoje. Ajudei e vou ajudar (a empresa) de novo, e deixa o choror� e mimimi comer para quem acha que s� a esquerda pode ter verba de publicidade. (...) Voc� acredita que esse valor (contratado pelo deputado e pago � empresa) monta uma rede de fake news de 20 milh�es de acessos? Olhe em volta que voc� est� vendo os rob�s do Bolsonaro e o caixa dois, tudo na tua frente", declarou o parlamentar paranaense.

O jantar promovido pelos seguidores de Bolsonaro no Paran� teve a presen�a de lideran�as pol�ticas do Estado, entre elas o rec�m-eleito governador Ratinho Junior (PSD). No primeiro turno, Ratinho declarou apoio ao ent�o candidato � presid�ncia Alvaro Dias (PODE), mas se posicionou a favor de Bolsonaro a partir da campanha de segundo turno.

Ratinho disse que a fala de Eduardo Bolsonaro n�o deve "ser levada � s�rio". "Todo mundo sabe que o respeito com a Justi�a, ele (Jair Bolsonaro), como presidente, vai ter. Aquilo foi uma resposta tirada de contexto que � usada em campanha para tentar, de alguma maneira, criar uma narrativa que n�o � verdadeira", declarou o pr�ximo governador do Paran�.

Ratinho fez parte da base dos petistas Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff na Presid�ncia enquanto era deputado federal, e chegou a procurar apoio do partido na sua candidatura � prefeitura de Curitiba, em 2012. Para ele, agora, o momento pol�tico "mudou". "O PT j� teve a oportunidade deles, j� fizeram a sua parte, com seus erros e acertos, e vejo que � importante agora dar um novo rumo para o Brasil. A democracia s� se fortalece com a oxigena��o de lideran�as. O Pa�s n�o pode ficar dependente de um projeto de um partido pol�tico", disse.


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