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Estado de Minas

Presidente da Fiemg critica superminist�rio para economia proposto por governo Bolsonaro

Representante dos setores da ind�stria critica superminist�rio para cuidar da economia %u2013 que unir� as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Ind�stria e Com�rcio


postado em 01/11/2018 14:22 / atualizado em 01/11/2018 17:57

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe Nogueira, opinou sobre as propostas de governo de Jair Bolsonaro e de Romeu Zema(foto: Larissa Ricci/EM/D.A PRESS)
Presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Fl�vio Roscoe Nogueira, opinou sobre as propostas de governo de Jair Bolsonaro e de Romeu Zema (foto: Larissa Ricci/EM/D.A PRESS)
O presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Fl�vio Roscoe Nogueira, opinou sobre as propostas de governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e do governador eleito Romeu Zema (Novo), na manh� desta quinta-feira, na 23ª edi��o do Minas Trend. Na ocasi�o, disse que as expectativas s�o "positivas", entretanto, criticou a fus�o dos minist�rios.

Na ter�a-feira, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) falou sobre uma poss�vel fus�o dos minist�rios do Meio Ambiente com o da Agricultura. J� o da Economia ser� unido ao da Fazenda, o do Planejamento e o da Ind�stria e Com�rcio. O governo tamb�m deve unificar as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Ind�stria e Com�rcio Exterior.

O governador eleito de Minas, Romeu Zema,  tamb�m indicou que poder� fazer a fus�o entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad) e a pasta de Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento.

Segundo Roscoe, a insatisfa��o do setor � com a jun��o da Fazenda, do Planejamento e da Ind�stria e Com�rcio Exterior. "Entendo que esses minist�rios n�o deveriam estar acoplados, pois uma caracter�stica que ficou marcada no Minist�rio da Fazenda � o foco apenas na arrecada��o", avaliou. "Al�m do mais, o Minist�rio da Fazenda j� � um superminist�rio. E n�o acredito que apenas um ministro ter� tempo de olhar tudo", completou Fl�vio Roscoe.

De acordo com Roscoe, faria mais sentido juntar as �reas da agricultura, ind�stria, com�rcio, ci�ncia e tecnologia em um Minist�rio da Produ��o. Ele acrescentou que em Minas Gerais uma sugest�o da entidade seria a jun��o das secretarias que cuidam das �reas de produ��o, agricultura, ind�stria e com�rcio no pr�ximo governo.

Entretanto, as expectativas para as duas pr�ximas administra��es s�o "positivas". "O governo entra com o capital pol�tico novo. Os novos governos entram com consci�ncia do que precisa ser feito pro Brasil crescer, para que as pessoas possam ser empregadas, gerando mais renda. Na nossa opini�o, o Brasil vai crescer e prosperar", avaliou.

"N�s vamos salvar a ind�stria apesar dos industriais"


O economista Paulo Guedes, prov�vel titular do superminist�rio da Economia, fez uma declara��o pol�mica na ter�a-feira. Segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro vai retirar os subs�dios ao setor, salvando assim a "ind�stria brasileira, apesar dos industriais brasileiros". Roscoe foi questionando sobre a afirma��o e foi enf�tico: "Acho que � uma declara��o que fala por si s�, dispensa coment�rios. N�o foi o dia mais feliz na vida do ministro em falar isso. Os industriais brasileiros s�o muito competentes, capazes, t�m trabalhado muito apesar do Brasil que n�s temos, apesar do ambiente de neg�cio criado que dificulta o brasileiro de empreender."

Segundo ele, o ambiente de neg�cio � muito "hostil" e "vai melhorar". "Na verdade, o Brasil est� na situa��o que est�, n�o t�o ruim, gra�as aos industriais e empreendedores brasileiros que s�o quem fazem a diferen�a, apesar de todas as dificuldades", defendeu.

 "Impostos ocultos" e falta de di�logo


Roscoe comentou sobre a conversa que teve com o Paulo Guedes sobre impostos. Segundo ele, al�m da enorme carga tribut�ria, o governo imp�e �s empresas brasileiras “impostos ocultos” – que s� existem, segundo ele, em raz�o da irracional complexidade do sistema tribut�rio brasileiro. "A principal discuss�o se tratou a respeito desses 'impostos ocultos'. Levantei que 16% do custo industrial s�o hoje tributos e que, na verdade, n�o se d�o em forma de tributos. Eles s�o ocultos, s�o obriga��es que o governo imp�e �s empresas industriais sem a forma de tributo que oneram o seu custo", disse. O encontro ocorreu entre o 1º e o 2º turno das elei��es.

O presidente da Fiemg mostrou preocupa��o com a falta de di�logo. "A maior dificuldade do cen�rio atual s�o as escolhas erradas. Tememos pela falta de dialogo. O di�logo � fundamental", completou.


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