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Estado de Minas POL�TICA

1/3 do Congresso eleito � alvo de investiga��es

Os crimes investigados s�o corrup��o, lavagem de dinheiro, ass�dio sexual, estelionato, improbidade administrativa com dano ao er�rio e enriquecimento il�cito


postado em 05/11/2018 11:00 / atualizado em 05/11/2018 11:31

(foto: Pedro Franca/Agência Senado )
(foto: Pedro Franca/Ag�ncia Senado )

Um ter�o do novo Congresso � acusado de crimes como corrup��o, lavagem, ass�dio sexual e estelionato ou � r�u em a��es por improbidade administrativa com dano ao er�rio ou enriquecimento il�cito. No total, s�o 160 deputados e 38 senadores.

O levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo envolve casos em andamento nos Tribunais de Justi�a dos Estados, na Justi�a Federal, no Superior Tribunal de Justi�a (STJ) e no Supremo Tribunal Federal.

Entre os alvos est�o nomes conhecidos como os atuais senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e A�cio Neves (PSDB-MG). Presidente do PT, Gleisi � alvo na Lava Jato enquanto A�cio, ex-presidente do PSDB, � r�u por corrup��o na dela��o da J&F. Ambos conquistaram uma cadeira na C�mara. A�cio diz que "provar� na Justi�a que foi alvo de uma a��o premeditada por criminosos confessos de mais de 200 crimes". Gleisi n�o quis se manifestar.

Al�m de tucanos e petistas, h� ainda integrantes do PSL, o partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e de outras 21 legendas - apenas seis partidos n�o elegeram pessoas investigadas ou acusadas na Justi�a. Ao todo, os parlamentares respondem a 540 acusa��es (379 contra deputados e 161 contra senadores), das quais 334 s�o por improbidade - 263 de deputados e 71 casos envolvendo senadores. Entre os crimes, as acusa��es mais comuns s�o as de lavagem de dinheiro (34), corrup��o (29) e crimes eleitorais (16).

O partido com maior numero de envolvidos � o PT. Trinta de seus 62 eleitos s�o investigados ou r�us. A ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins � uma das recordistas. Ela � alvo de processos por improbidade na Justi�a do Cear� e no STJ. Sua defesa alega inoc�ncia. Proporcionalmente, o MDB � quem tem mais parlamentares enredados com a Justi�a. S�o 16 deputados e oito senadores ou 52% da bancada no Congresso ante 48% do PT. Entre os atingidos est� o l�der do partido, o deputado Baleia Rossi (SP), alvo de uma a��o por improbidade administrativa. Sua assessoria n�o respondeu.

O PSL de Bolsonaro j� chega no parlamento com sete deputados ou 12,5% dos 56 congressistas eleitos na mira da Justi�a - um oitavo deputado, Luciano Bivar teve reconhecida pela Justi�a a prescri��o do crime ambiental de que era acusado no dia 16, uma semana ap�s o pleito. Procurado, n�o se manifestou. O levantamento do Estado n�o levou em considera��o a��es de danos morais e execu��es fiscais, o que aumentaria os processados para 40% do Congresso.

Al�m da improbidade (um s� deputado, Carlos Henrique Gaguim, do DEM-TO, responde a 153 a��es), da corrup��o, de crimes eleitorais e da lavagem de dinheiro, outras 31 condutas s�o imputadas aos parlamentares. As mais comuns s�o de forma��o de quadrilha (12), peculato (12), fraudes em licita��o (10), falsidade ideol�gica (8) e crimes ambientais (6). Mas tamb�m foram identificados congressistas que respondem por crimes contra a ordem tribut�ria, cal�nia, homic�dio, ass�dio sexual e delitos da Lei Maria da Penha.

Com o maior n�mero de parlamentares, S�o Paulo � o Estado com mais alvos da Justi�a. S�o 32 dos 73 deputados e senadores, ou 43,8% dos representantes paulistas. Amazonas (63,6%) e Alagoas (58,3%) t�m, proporcionalmente, a maior quantidade de representantes com problemas. Segundo Estado com mais congressistas (56), Minas tem dez investigados. O Rio tem 14 de seus 49 parlamentares nessa situa��o. O Rio Grande do Norte � o �nico Estado que n�o elegeu acusados.

Siglas

Para o MDB, o fato de um candidato ser ou n�o r�u n�o impede a candidatura. "O MDB defende o amplo direito � defesa de seus filiados e n�o antecipa julgamentos". DEM e PSD informaram que as candidaturas s�o definidas com autonomia pelas inst�ncias partid�rias. O DEM informou que "segue com rigor as determina��es da Justi�a para compor seu quadro de candidatos". "O partido recomenda que os nomes a serem apresentados sejam ficha limpa". O PSDB informou esperar que cada parlamentar fa�a sua defesa. A DC destacou que seu deputado n�o � condenado. PR, SD, PT, PP, PRB, PSC, PCdoB, PSB, Podemos, PTB, PPS, PROS, Avante, Patriota e PRP n�o responderam.


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