
Os parlamentares usaram como justificativa para que o projeto n�o seja votado a press�o do governo Temer e da equipe econ�mica de Bolsonaro pela aprova��o da reforma da Previd�ncia, para redu��o dos gastos p�blicos. Bolsonaro manifestou preocupa��o com o reajuste.
"Isso n�o foi discutido com nenhum l�der, em nenhum �mbito de comiss�es. Simplesmente foi colocado na pauta", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). "Sou contra reajuste do Judici�rio, que aumenta de R$ 33 mil para R$ 39 mil o sal�rio de ministros do STF e Minist�rio P�blico, al�m de gerar efeito cascata nos Estados, munic�pios e sobre os sal�rios dos parlamentares. N�o tem cabimento e � ofensivo � popula��o, que sofre com desemprego e baixa renda."
O senador Paulo Paim (PT-RS), disse que nenhum senador quer assumir a responsabilidade sobre o projeto. "Quem � que est� propondo colocar na pauta? Ningu�m quer assumir a responsabilidade de colocar na pauta. � uma provoca��o ao povo brasileiro querer votar um projeto desse porte num momento como esse", afirmou.
O senador Magno Malta (PR-ES), aliado de Bolsonaro e um dos cotados para fazer parte do primeiro escal�o ministerial, prometeu atuar contra o aumento. "O STF quer aumento sem ter a sensibilidade de que o pa�s tem 14 milh�es desempregados. Vamos lutar forte e n�o permitir essa indignidade contra o pa�s", escreveu no Twitter.
"O Senado Federal pode votar hoje dois projetos que concedem reajuste salarial aos ministros do Supremo Tribunal Federal e ao procurador-geral da Rep�blica. Votarei contra: se aprovados, aumentar�o o rombo das contas p�blicas e pressionar�o ainda mais a reforma da previd�ncia dos trabalhadores mais pobres", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
