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Estado de Minas

Em dela��o, Marcos Val�rio diz que partido tem liga��o com fac��o criminosa

Defesa do publicit�rio alega que ele sofre amea�as dentro da penitenci�ria Nelson Hungria e que precisa de tratamento para um linfoma no es�fago.


postado em 07/12/2018 16:30 / atualizado em 07/12/2018 16:39

(foto: Euller Júnior/EM)
(foto: Euller J�nior/EM)

O publicit�rio Marcos Val�rio, que cumpre pena na penitenci�ria Nelson Hungria, em Contagem, contou em dela��o premiada a rela��o entre um partido pol�tico com uma fac��o criminosa.

O depoimento � mantido em sigilo de Justi�a e n�o foram revelados o partido e o grupo criminoso citado por Val�rio. Em of�cio enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Val�rio afirmou que ele sofre amea�as de outros presidi�rios e pede que ele tenha progress�o de pena para cumprir o resto de sua puni��o em pris�o domiciliar.

O ministro do tribunal Lu�s Roberto Barroso determinou que a Vara de Execu��es Penais de Contagem garanta a integridade f�sica de Val�rio.

Al�m das amea�as, a defesa afirma que Val�rio foi diagnosticado com um c�ncer no es�fago e que est� impossibilitado de tratar no pres�dio.

“Infelizmente a situa��o � grav�ssima. Pessoas de dentro da unidade est�o amea�ando. E tamb�m apontamos a quest�o da sa�de. Ele est� com linfoma no es�fago e precisa fazer tratamento com m�dico particular, j� que a estrutura carcer�ria n�o oferece as condi��es adequadas”, diz o advogado de defesa Jean Kobayashi.

 

Val�rio cumpre pena de 37 anos e 5 meses de pris�o ap�s ser condenado no esquema do Mensal�o pelos crimes de peculato, corrup��o ativa, evas�o de divisas e lavagem de dinheiro. O publicit�rio est� preso desde 2013. 


Den�ncia de falta grave  

Al�m de pedir a garantida da integridade de Val�rio, em seu parecer, o ministro Barroso pede informa��es sobre o procedimento aberto para apurar suposta falta grave cometida quando j� estava preso.

De acordo com o Minist�rio P�blico de Minas Gerais, o condenado foi beneficiado ao ter direito a visitas fora do hor�rio determinado, por usar telefone de forma irregular e por n�o precisar usar algemas durante escoltas policiais.

“Oficie-se com a m�xima urg�ncia ao ju�zo da Vara de Execu��es da Comarca de Contagem-MG para que adote todas as medidas necess�rias para assegurar ao sentenciado o respeito � sua integridade f�sica e moral. Ju�zo que dever� informar a esta Corte, pelo meio mais c�lere poss�vel, sobre o resultado do procedimento administrativo de apura��o de falta grave supostamente cometida pelo reeducando”, diz o parecer de Barroso.

A defesa de Val�rio afirma que o procedimento administrativo n�o pode impedir que ele seja beneficiado pela progress�o de regime, uma vez que o processo pode se alongar.

“Esse processo nem come�ou. Ele ter� que ser ouvido ainda. Mesmo assim, a progress�o n�o pode ser barrada por causa dessa falta, que n�o passou de um achismo do Minist�rio P�blico atrav�s de den�ncias infundadas. Val�rio n�o estava usando algemas porque teve o punho quebrado e precisa passar por uma cirurgia”, afirmou Kobayashi.


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