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Estado de Minas

A�cio chama Joesley de 'criminoso confesso' e diz que a��es foram desnecess�rias

Tucano fez pronunciamento aos jornalistas na tarde de hoje no Senado


postado em 11/12/2018 19:12 / atualizado em 11/12/2018 19:50

(foto: / AFP / Sergio LIMA )
(foto: / AFP / Sergio LIMA )

O senador A�cio Neves (PSDB-MG) atacou o empres�rio Joesley Batista, dono da JBS, depois de ser alvo da Opera��o Ross, deflagrada na manh� desta ter�a-feira, 11, pela Pol�cia Federal. A investiga��o coloca o parlamentar mineiro como l�der de uma associa��o criminosa cuja finalidade seria comprar apoio pol�tico para sua campanha presidencial nas elei��es de 2014.

Em pronunciamento r�pido � imprensa e sem responder perguntas, A�cio chamou Joesley de "criminoso confesso" e disse que as a��es da PF foram "absolutamente desnecess�rias".

"Fiz quest�o de vir aqui falar para dizer que as solicita��es da Pol�cia Federal foram absolutamente desnecess�rias, at� porque o maior interessado em esclarecer todas essas quest�es sempre fui eu. A verdade � que n�o podemos mais aceitar que dela��es de criminosos confessos e suas vers�es se sobreponham aos fatos", disse.

"Delatores, no caso o senhor Joesley Batista, em busca da manuten��o da sua incr�vel imunidade penal, falseiam as informa��es e transforma algo l�cito, legal, com apar�ncia de crime. N�o houve nenhuma ilicitude. Ao contr�rio, procuraram durante todo esse tempo algum benef�cio que eu pudesse ter oferecido ao seu grupo, como governador, como senador da Rep�blica. N�o encontraram nada. (...) � preciso que a gente fique muito atento para impedir que os interesses desses delatores, criminosos confessos, se sobreponham � verdade. (A PGR) est� equivocada", complementou.

De acordo com a PF, o Grupo J&F, dos irm�os Batista, pagou propina, a pedido de A�cio, de R$ 109,3 milh�es ao senador, seu partido e outras legendas, como PTB, DEM e Solidariedade. A�cio disse que os valores citados na investiga��o eram "doa��es legais".

"O fato concreto � um s�. Do que estamos tratando nesse inqu�rito? De doa��es � campanha eleitoral, doa��es feitas em 2014 de forma legal, registrada na Justi�a Eleitoral, aprovadas nessa mesma Justi�a Eleitoral, sem absolutamente qualquer contrapartida", afirmou.

Apesar disso, A�cio disse ter "confian�a na Justi�a" e disse que deseja dep�r � Pol�cia Federal o mais rapidamente poss�vel.

"Eu tenho absoluta confian�a na Justi�a, a seriedade dessas apura��es vai mostrar o que foi feito de forma absolutamente correta, n�o somente em rela��o ao PSDB, mas a outros partidos pol�ticos tamb�m agora envolvidos nessa quest�o. Continuarei � disposi��o da Justi�a, pronto para dar todas as explica��es, meus advogados est�o em contato com o delegado da PF para marcar esse depoimento que eu quero que ocorra o mais rapidamente poss�vel para que a verdade prevale�a", disse.


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