
A peti��o aut�noma � uma fase anterior � instaura��o do inqu�rito, quando o parlamentar passa a ser formalmente investigado. Nela, j� � poss�vel pedir medidas de investiga��o.
No caso de Onyx, a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) analisa as acusa��es de caixa 2 feitas por delatores envolvendo dois anos distintos. Entre maio e agosto de 2017, delatores do grupo J&F entregaram � Procuradoria-Geral da Rep�blica e ao Supremo Tribunal Federal anexos (relatos escritos) e documentos acusando o atual ministro de transi��o de governo e futuro chefe da Casa Civil de ter recebido caixa 2 em dois momentos, nos valores de R$ 100 mil em 2012 e de R$ 200 mil em 2014.
Assim que a dela��o veio � p�blico, Onyx Lorenzoni admitiu � R�dio Bandeirantes de Porto Alegre ter recebido R$ 100 mil em 2014, do empres�rio Antonio Jorge Camardeli, presidente da ABIEC (Associa��o Brasileira de Exportadores de Carne Bovina). � o mesmo nome que a J&F informou ter sido o respons�vel pelo pagamento. A diferen�a � o valor. A dela��o fala em R$ 200 mil.
Mesmo passado um ano e meio, o parlamentar ainda n�o responde a inqu�rito no Supremo Tribunal Federal, porque a PGR ainda n�o fez tal pedido. Mas, com a abertura desses novos procedimentos, a PGR poder� pedir medidas espec�ficas de investiga��o, mesmo sem haver a instaura��o formal do inqu�rito.
No dia 4 deste m�s, Onyx chamou de "b�n��o" a apura��o sobre as den�ncias de pagamentos de caixa dois da J&F a ele. "Para mim � uma b�n��o porque vai permitir que tudo se esclare�a", disse ele na ocasi�o.