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Estado de Minas ENTREVISTA AO SBT

Bolsonaro prop�e aposentadoria aos 62 anos para homens e 57 para mulheres

Ele afirmou que caberia ao futuro presidente reavaliar a situa��o e analisar um poss�vel novo aumento da idade m�nima


postado em 03/01/2019 20:55 / atualizado em 03/01/2019 22:33

A reforma já aprovada em comissão especial e que está no Congresso estipulou como idade mínima 65 anos (homens) e 63 anos (mulheres)(foto: Reprodução )
A reforma j� aprovada em comiss�o especial e que est� no Congresso estipulou como idade m�nima 65 anos (homens) e 63 anos (mulheres) (foto: Reprodu��o )
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 3, em entrevista ao SBT, que pretende aproveitar parte do texto da reforma da Previd�ncia do antigo governo, que j� est� pronta para vota��o na C�mara. Segundo ele, no entanto, a atual gest�o vai "rever alguma coisa". Ele ressaltou que quer construir um texto vi�vel e destacou que pretende aprovar uma idade m�nima (para aposentadorias) de 62 anos para homens e 57 anos para mulheres, com um per�odo de transi��o.
 
"O que pretendemos fazer � botar num plano da reforma da Previd�ncia um corte at� o fim de 2022. A� seria aumentar para 62 (anos) para homens e 57 (anos) para mulheres. Mas n�o de uma vez s�. Um ano a partir da promulga��o e outro a partir de 2022" disse.
 
Ele afirmou que caberia ao futuro presidente reavaliar a situa��o e analisar um poss�vel novo aumento da idade m�nima.
 
Bolsonaro afirmou ainda que, como h� diferen�as na expectativa de vida da popula��o, a ideia � que haja diferencia��o de idade para diferentes profiss�es. "Sessenta e cinco anos fica um pouco forte para algumas profiss�es. Tem que levar em conta isso da�. Haver� diferen�a para facilitar aprova��o e para n�o fazer injusti�a", disse.
 
A reforma j� aprovada em comiss�o especial e que est� no Congresso estipulou como idade m�nima 65 anos (homens) e 63 anos (mulheres), mas depois de uma transi��o de 20 anos.
 
FIM DA JUSTI�A DO TRABALHO?
 
O presidente Jair Bolsonaro sinalizou que pode vir a discutir o fim da Justi�a do Trabalho. Ele disse tamb�m que quer aprofundar a reforma da legisla��o trabalhista.
 
Na primeira entrevista ap�s a posse, Bolsonaro usou exemplos do exterior e disse que os processos trabalhistas t�m de tramitar na Justi�a comum. Para o presidente, h� um "excesso de prote��o" aos trabalhadores.
 
Questionado sobre a possibilidade de o governo dele encapar o fim da Justi�a do Trabalho, Bolsonaro respondeu: "Poderia fazer, est� sendo estudado. Em havendo clima, poder�amos discutir e at� fazer uma proposta".
 
O presidente repetiu tamb�m que a ideia dele � aprofundar a reforma trabalhista, "sem tirar direito de ningu�m". "Empregado ganha pouco, mas a m�o de obra � cara. � pouco pra quem recebe e muito pra quem paga, tem que mudar isso a�", comentou.
 
Bolsonaro repetiu e adaptou ainda uma das frases mais usadas por ele na campanha. "Eu dizia que � dif�cil ser patr�o no Brasil. Mais dif�cil � estar desempregado no Brasil", brincou.
 
DECRETO DAS ARMAS
 
O presidente afirmou que o decreto para facilitar a posse de armas no Pa�s deve sair j� em janeiro e deixar� mais clara a defini��o de "efetiva necessidade", necess�ria para a libera��o. Segundo ele, uma das ideias na mesa � que, em Estados em que o n�mero de �bitos por 100 mil habitantes por armas de fogo seja igual ou superior a 10, o uso seja liberado. Tamb�m poderiam ter acesso � posse os homens do campo.
 
"Uma das ideias, isso sai em janeiro com toda certeza, (� que) nos Estados em que o n�mero de �bitos por 100 mil habitantes por armas de fogo seja igual ou superior a 10, essa comprova��o de efetiva necessidade � fato superado. Vai poder comprar arma de fogo. Homem do campo, vai poder tamb�m", disse o presidente da Rep�blica. 
 
Ele afirmou que o decreto est� sendo constru�do juntamente ao ministro da Justi�a, S�rgio Moro, e vai tamb�m aumentar o limite de armas por pessoa de duas para quatro quando se tratar de agente de seguran�a. Ele tamb�m disse que pretende flexibilizar o porte.
 
"Devemos botar na lei, buscar aprova��o, que em leg�tima defesa da vida pr�pria e de outrem, do patrim�nio pr�prio ou de outrem, voc� estar� no poder excludente de licitude. Pode atirar, se elemento morrer, voc� responde, mas n�o tem puni��o. Pode ter certeza de que a viol�ncia cai assustadoramente no Brasil", disse.
 
Bolsonaro afirmou ainda que "talvez um Congresso mais novo" pode aprovar uma lei definindo pris�o em segunda inst�ncia, mas ponderou que "muita gente (no Parlamento) que voc� n�o sabe se est� envolvida em alguma coisa, pode votar (contra) como algo preventivo para ele". 

Questionado, ele afirmou ainda que o Brasil s� n�o esteve em um regime socialista "gra�as �s For�as Armadas". "Desde 1922 corremos o risco, o per�odo pr�-1964 tamb�m. Brizola pregava abertamente", disse.
 
NOVA CIRURGIA
 
O presidente confirmou que ser� feita em 28 de janeiro a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia que usa desde o atentado que sofreu em setembro.
 
Bolsonaro explicou que a data foi escolhida em raz�o do F�rum Econ�mico Mundial, que ocorre entre 22 e 26 de janeiro em Davos. "Tinha at� a data de 21 de janeiro. Mas eu pedi para adiar uma semana, porque o Paulo Guedes acha importante irmos em Davos", disse.
 
O presidente disse ainda "confiar" no vice Hamilton Mour�o e no trabalho que ele vai fazer enquanto ele estiver fora do Pa�s e se recuperando da cirurgia. "Ele � pessoa competente e disciplinada. N�o ter� nenhuma aventura", brincou.
 
Bolsonaro voltou a dizer que houve uma trama em torno do seu atentado e disse que h� pessoas que protegem Ad�lio Bispo. "Tem gente com dinheiro e preocupada em ele abrir a boca, por isso tinha quatro advogados para defender ele. Eles fizeram a cabe�a dele", disse.
 
Bolsa Fam�lia
 
O presidente disse ainda, na primeira entrevista ap�s assumir o cargo, que irregularidades no programa Bolsa Fam�lia fazem parte de um "regime que deu sustenta��o (aos ex-presidentes) Lula e Dilma".
Ele se comprometeu ainda em pagar o 13º do Bolsa Fam�lia. O dinheiro, segundo ele, viria do "combate a fraudes". "O ministro (da Cidadania) Osmar Terra fez um bom trabalho neste sentido, tanto que foi convidado a ficar", disse.
 
Bolsonaro defendeu tamb�m que se discutam meios para fazer com que pessoas consigam sair do programa. "D� para discutir uma sa�da de metade das pessoas, com a gera��o de emprego", disse.
 
Trump
 
O presidente afirmou tamb�m que est� "pr�-acertada" sua ida aos EUA em mar�o para um encontro com o presidente americano, Donald Trump. "J� sinalizei a (Mike) Pompeo (secret�rio de Estado dos EUA) que quero visitar Trump em mar�o; est� pr�-acertado", afirmou Bolsonaro. 
 
Questionado sobre a possibilidade de instala��o de uma base americana no Brasil, ap�s a divulga��o de inten��o russa em colocar uma base �rea na Venezuela, Bolsonaro n�o descartou, mas disse que depende do que ocorrer no futuro.
 
"Quest�o f�sica pode at� ser simb�lica, de acordo com o que puder vir a acontecer no mundo, pode ser que discutamos no futuro", disse.


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