
Depois de dizer, no dia seguinte � posse, que o 13º dos cerca de 600 mil servidores p�blicos mineiros n�o seria quitado t�o cedo, o governador Romeu Zema (Novo) afirmou nesta sexta-feira (4) que far� o “imposs�vel” para pagar o benef�cio ainda neste ano. Embora n�o tenha dado certeza, ele adiantou, em entrevista � Globo News, que os valores ser�o parcelados e v�o fazer falta no repasse �s prefeituras.
Segundo Zema, o secret�rio da Fazenda Gustavo Barbosa est� levantando os dados e a inten��o do governo � apresentar uma “proje��o” a prefeitos e servidores p�blicos.
“Gostar�amos de pagar esse 13º, vai ter que ser em parcelas, durante esse exerc�cio de 2019. Vamos fazer o m�ximo, sei que h� uma insatisfa��o muito grande do funcionalismo e dou toda a raz�o a eles, mas n�o estou escondendo dinheiro. Na hora de pagar o funcionalismo vou deixar de pagar prefeitos e vice versa.”
O governador disse que vai tentar conciliar para que haja o menor impacto para ambos.
Em nota divulgadas no in�cio da tarde, o governador afirmou que apenas depois da an�lise da Secretaria da Fazenda ser� divulgada a escala de pagamento do sal�rio de dezembro.
Prioridade para pagamento
Questionado se haveria possibilidade de n�o conseguir pagar o benef�cio deixado pelo antecessor Fernando Pimentel (PT) neste ano, Zema disse que far� o poss�vel e o imposs�vel.
Segundo ele, o estado conseguir� pagar os funcion�rios quando a renegocia��o da d�vida com o governo federal for concretizada.
“Quero priorizar esse pagamento, � um direito do funcionalismo e n�o quero fique isso em aberto. Quero que seja pago durante o decorrer deste ano, mas n�o quero afirmar isso agora porque os dados est�o sendo levantados”, afirmou.
Privatiza��es e Previd�ncia
Ainda na esfera do funcionalismo, Zema afirmou que pretende rever a al�quota de contribui��o dos servidores para a Previd�ncia, j� que, segundo ele, � nela que est� o maior rombo do estado.
“Vamos ter de mexer na quest�o da Previd�ncia de Minas, porque hoje ela � a causa de maior rombo nas contas. Vai ser necess�rio rever al�quotas, ainda n�o tenho esses n�meros porque sendo levantado pela Secretaria de Fazenda”, afirmou.
Sobre as contrapartidas � renegocia��o da d�vida com a Uni�o, Zema disse que h� subsidi�rias da Cemig e empresa do estado que podem ser privatizadas sem a necessidade de autoriza��o Legislativa. Para as outras, disse acreditar que os deputados estaduais aprovar�o as reformas necess�rias ao estado.
DNA de Bolsonaro
Na entrevista, Zema tamb�m falou sobre a identidade dos ideiais do seu partido com os do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O governador disse que o Novo � talvez mais liberal ainda do ponto de vista econ�mico.
“O DNA coincide 99,5 %. Em pouqu�ssima coisa talvez n�o estejamos alinhados”, disse. Segundo Zema, a principal diferen�a em rela��o ao presidente s�o os discursos dele, “um tanto quanto mais exaltados”. “Somos comedidos”, explicou.
