
O Minist�rio P�blico Federal protocolou na noite da quinta-feira, 17, suas alega��es finais no processo contra o ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (MDB/RJ) e a ex-prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida (MDB), pelos crimes de corrup��o e lavagem de dinheiro em contratos de fornecimento de navios-sonda da Petrobras.
O ex-deputado, preso desde outubro de 2016 em Curitiba, � acusado de receber R$ 5 milh�es pelos contratos de fornecimento dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vit�ria 10.000. No caso de Solange, a acusa��o � por corrup��o passiva.
Esta � uma das �ltimas fases do processo. Ap�s a apresenta��o das alega��es finais por acusa��o e defesas, a a��o segue para senten�a da ju�za Gabriela Hardt, da 13.ª Vara Federal de Curitiba.
A den�ncia foi recebida em 3 de mar�o de 2016 do plen�rio do Supremo Tribunal Federal. Cunha foi cassado e o processo foi deslocado para o Tribunal Regional Federal da 2.ª Regi�o por causa do mandato de Solange, ent�o prefeita de Rio Bonito.
Quando a gest�o de Solange se encerrou, a a��o penal foi enviada a o ent�o juiz S�rgio Moro que, em dezembro passado, deixou a Lava Jato para assumir o Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica do governo Bolsonaro.
Gabriela Hardt substituiu Moro na Lava-Jato.
Em mar�o de 2017, Cunha j� havia sido condenado por Moro a 15 anos e quatro meses de pris�o por corrup��o passiva, lavagem e evas�o fraudulenta de divisas. Naquele processo, ele foi acusado de pegar US$ 1,5 milh�o em propinas na compra do campo petrol�fero de Benin, na �frica, pela Petrobras, em 2011.
Ap�s recurso ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Regi�o (TRF-4), o ex-deputado teve a condena��o mantida - a pena foi reduzida para 14 anos e 6 meses de reclus�o.
Outro lado
A reportagem est� tentando contato com as defesas do ex-deputado Eduardo Cunha e de Solange Almeida. O espa�o est� aberto para manifesta��es.