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Estado de Minas POL�TICA

Joesley pede que PF investigue amea�as que sofreu ap�s depor contra Cunha

Advogados relataram que a fam�lia do empres�rio tem recebido liga��es em tom amea�ador falando sobre a volta a Bras�lia do ex-presidente da C�mara


postado em 08/12/2018 09:58 / atualizado em 08/12/2018 10:37

(foto: WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO )
(foto: WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO )

A defesa do empres�rio Joesley Batista, dono da JBS, solicitou que a Pol�cia Federal instaure um inqu�rito para investigar amea�as que o executivo afirma ter sofrido ao longo da semana passada, ap�s prestar depoimento como testemunha de acusa��o contra os ex-presidentes da C�mara dos Deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves e o operador L�cio Funaro.

No documento, os advogados contam que durante a audi�ncia, realizada no dia 28 de novembro, por videoconfer�ncia, um advogado de Eduardo Cunha informou o endere�o em que Joesley reside com sua fam�lia e pediu que ele confirmasse se ali morava. No dia seguinte, narram os advogados, o empres�rio passou a receber liga��es no telefone fixo de sua casa em S�o Paulo e em Salvador.

Os telefonemas foram atendidos pela empregada e o cozinheiro da fam�lia. Neles, o interlocutor, um homem, de acordo com a defesa, em tom amea�ador, se apresentava como delegado da Pol�cia Federal e amigo de Joesley e pedia que ele depositasse R$ 50 mil em uma conta da Caixa Econ�mica Federal. Por fim, o autor das liga��es dizia: "Diga que o Eduardo est� chegando em Bras�lia".

"Na sequ�ncia das liga��es, surgiram diversas viaturas da Pol�cia Militar do Estado de S�o Paulo, que cercaram a casa e abordaram os seguran�as e funcion�rios do requerente, pedindo informa��es sobre os moradores, pois teriam recebido den�ncia an�nima de que haveria naquela resid�ncia um roubo em andamento, com indiv�duos armados que mantinham os moradores como ref�ns", narram os advogados.

A defesa explica que os fatos se repetiram por tr�s vezes: na sexta-feira, dia 30 de novembro, no s�bado, dia 1º de dezembro, e no domingo, dia 2 de dezembro, o que, segundo os advogados, "gerou grande estresse e temor em toda fam�lia" de Joesley.

"Os dizeres do interlocutor ao telefone, em tese, denotam amea�a velada, pois apontam para detalhes sutis (mensagens subliminares) que d�o a entender tratar-se de quest�o ligada � Caixa Econ�mica Federal (onde teve in�cio a opera��o Sepsis) que originou a��o penal em que o requerente � testemunha de acusa��o, na condi��o de colaborador da Justi�a".

A Opera��o S�psis, citada pela defesa de Joesley, investiga��o sobre desvios milion�rios do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS) da Caixa Econ�mica Federal, levou a Justi�a Federal do Distrito Federal a condenar Cunha, Henrique Alves e Funaro.

"H� que se apurar, em procedimento investigat�rio, a autoria dos fatos delituosos, a fim de se adotar as medidas cab�veis, seja para prote��o do colaborador Joesley Mendon�a Batista e sua fam�lia, seja para propositura da competente a��o penal em face do autoria dos delitos acima relatados, possibilitando a efetiva propositura da a��o penal pelo ilustre representante do Minist�rio P�blico, em raz�o dos delitos praticados e que tem por v�tima o ora requerente", pede a defesa.

A reportagem entrou em contato com a defesa do ex-presidente da C�mara dos Deputados Eduardo Cunha, mas n�o obteve resposta.


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