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Estado de Minas POL�TICA

Em um m�s, Fl�vio Bolsonaro recebeu 48 dep�sitos suspeitos, diz jornal

A suspeita, segundo a reportagem, � que funcion�rios dos gabinetes devolviam parte dos sal�rios, numa opera��o conhecida como 'rachadinha'


postado em 18/01/2019 21:42 / atualizado em 18/01/2019 22:59

Segundo a reportagem, foram R$ 96 mil depositados em cinco dias(foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Segundo a reportagem, foram R$ 96 mil depositados em cinco dias (foto: Wilson Dias/Ag�ncia Brasil)
Trecho de um relat�rio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que em um m�s quase 50 dep�sitos em dinheiro foram feitos numa conta do deputado estadual e senador eleito Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ), revelou na noite desta sexta-feira, 18, o Jornal Nacional, da Rede Globo. A suspeita, segundo a reportagem, � que funcion�rios dos gabinetes devolviam parte dos sal�rios, numa opera��o conhecida como "rachadinha".
 
O registro, de acordo com o Jornal Nacional, traz dados sobre movimenta��es financeiras de Fl�vio Bolsonaro entre junho e julho de 2017. No total, foram 48 dep�sitos em esp�cie na conta do senador eleito, "concentrados no autoatendimento da ag�ncia banc�ria que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e sempre no mesmo valor: R$ 2 mil".
 
Segundo a reportagem, foram R$ 96 mil depositados em cinco dias. O Coaf disse � Rede Globo que n�o foi poss�vel identificar quem fez os dep�sitos. O relat�rio, segundo a reportagem, afirma que o fato de terem sido feitos de forma fracionada desperta suspeita de oculta��o da origem do dinheiro. O documento faz parte de um relat�rio de intelig�ncia financeira (RIF).
 
O Jornal Nacional informou que esse novo relat�rio foi pedido pelo Minist�rio P�blico do Rio a partir da investiga��o de movimenta��o financeira at�pica de assessores parlamentares da Alerj.
 
Conforme a reportagem do JN, o primeiro documento tratava da movimenta��o dos funcion�rios da Alerj. Desta vez, diz o jornal, o MP pediu ao Coaf para ampliar o levantamento. O MP pediu o novo relat�rio ao Coaf em 14 de dezembro e foi atendido no dia 17, um dia antes de Fl�vio Bolsonaro ser diplomado senador, conforme a reportagem. Portanto, segundo o MP, ele n�o tinha foro privilegiado na ocasi�o. 
  
Por causa desse relat�rio, diz a reportagem, Fl�vio Bolsonaro questionou a compet�ncia do MP no Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu temporariamente a investiga��o. Ele foi citado no procedimento aberto pelo Minist�rio P�blico do Rio contra o ex-assessor Fabr�cio Queiroz. O ex-assessor de Fl�vio Bolsonaro � investigado por movimenta��o suspeita de R$ 1,2 milh�o durante um ano.
 
O Jornal Nacional procurou a assessoria de Fl�vio Bolsonaro, mas n�o obteve resposta, de acordo com a reportagem.
 
ENTREVISTA PARA A TV RECORD
 
O deputado estadual e senador eleito Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou nesta sexta-feira, 18, em entrevista gravada ao Jornal da Record, que quanto mais seu ex-assessor parlamentar Fabr�cio Queiroz "demora" para esclarecer acusa��es, mais ele o complica. Fl�vio tamb�m acusou o Minist�rio P�blico (MP) do Rio de investig�-lo ocultamente desde meados de 2018. Segundo o deputado, o MP se utilizou de "v�rios atos ilegais, sem a devida autoriza��o judicial", para investig�-lo.
 
Queiroz � alvo de investiga��o sobre movimenta��es financeiras at�picas detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
 
Fl�vio Bolsonaro afirmou que n�o se esconde atr�s de foro privilegiado "nenhum" e que prestar� os "devidos esclarecimentos". Ele afirmou tamb�m que � contra o foro privilegiado, mas que n�o � uma escolha dele. "N�o � que tenho o foro, � um questionamento. O STF � o �nico �rg�o que pode falar sobre o foro. Vou aonde tiver que ir para esclarecer qualquer coisa", disse, sobre a reclama��o apresentada por ele para suspender a investiga��o sobre as movimenta��es de Queiroz, que foi acatada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
"A ideia era para cumprir a obriga��o legal. Estavam desobedecendo entendimento do STF na decis�o sobre foro competente. Est� escrito que eles (STF) t�m de analisar caso a caso qual � a compet�ncia", prosseguiu.
 
O deputado estadual e senador eleito pelo PSL do Rio disse tamb�m que n�o ter a "menor d�vida" de que h� um tratamento diferenciado sobre ele no Coaf. "Teve quebra de sigilo da minha movimenta��o banc�ria", declarou. "Por que n�o tem o mesmo tratamento com os outros assessores dos outros deputados? N�o quero privil�gio nenhum, s� quero o mesmo tratamento", disse.


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