
A defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), preso e condenado no �mbito da Opera��o Lava-Jato, informou nesta quarta-feira, 30, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que n�o tem o desejo "nesta oportunidade" de realizar o deslocamento do petista para S�o Paulo no intuito de encontrar com familiares.
Em peti��o encaminhada nesta tarde ao STF, os advogados do ex-presidente - que est� preso na superintend�ncia da Pol�cia Federal em Curitiba - ressaltam que a decis�o do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, que autorizou o deslocamento de Lula para uma unidade militar em S�o Paulo chegou ao conhecimento do petista quando j� havia sido sepultado o corpo do seu irm�o, Genival In�cio da Silva, o Vav�.
"Diante disso e por entender que o encontro com seus familiares horas ap�s o sepultamento de seu irm�o em uma unidade militar, na forma consignada na decis�o, ter� o cond�o de agravar o sofrimento j� bastante elevado de seus membros, o peticion�rio (Lula) informou � sua defesa t�cnica que n�o tem o desejo de realizar o deslocamento nesta oportunidade", comunicaram os advogados de Lula.
"Essa posi��o, cumpre salientar, n�o implica em qualquer ren�ncia ao direito sustentado, mas o doloroso desdobramento de um inequ�voco constrangimento ilegal ao qual o peticion�rio foi submetido at� a decis�o proferida por Vossa Excel�ncia", completaram os advogados, em manifesta��o dirigida a Toffoli.
Antes da decis�o do presidente da Suprema Corte, a ida de Lula ao vel�rio do irm�o havia sido negada pela ju�za da Vara de Execu��es Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, e pelo desembargador de plant�o do Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF), Leandro Paulsen.
Conforme apurou o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, causou enorme "perplexidade" entre militares das For�as Armadas a decis�o de Toffoli. A linha de a��o que estava sendo desenhada no governo era de que Lula fosse levado de Curitiba para a Base A�rea de Guarulhos, que � uma unidade militar, onde se reuniria apenas com familiares.